terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Roberto anuncia edição de 'Reimix' em 2013 ao receber Memê em show

Idealizado há dez anos, logo engavetado, mas por fim reconsiderado neste ano de 2012, o projeto do CD com remixes de gravações de Roberto Carlos, Reimix, pode chegar enfim ao mercado fonográfico em 2013.
Ao receber o DJ e produtor Marcello Mansur, o Memê, no palco do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro (RJ), no primeiro dos três shows programados no ginásio carioca para este fim de semana, o cantor anunciou que vai lançar em 2013 o disco capitaneado pelo DJ e produtor Felipe Venâncio. Aliás, o arranjo house criado por Memê para Fera Ferida - parceria de Roberto Carlos com Erasmo Carlos, lançada pelo Rei em álbum de 1982 - foi a novidade do roteiro do show feito pelo artista na noite de 14 de dezembro de 2012. "O cara mudou tudo. Nunca pensei que alguém fosse mexer numa música minha desse jeito. Mas eu gostei muito", avalizou Roberto, com a habitual diplomacia, no palco do lotado ginásio. A rigor, há dez anos Memê já havia mexido desse jeito numa música de Roberto Carlos (visto em foto de Mauro Ferreira no palco do Maracanãzinho). Em 1992, o DJ remixou Se Você Pensa (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1968), mas, na época, o cantor minimizava o reinado da música eletrônica. Foi somente nos últimos meses que, alertado por seu empresário Dody Sirena do sucesso feito nas pistas pelo remix de O Portão (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1974), o artista voltou a reconsiderar o projeto do disco de recriações eletrônicas de 14 títulos de seu cancioneiro.
Se efetivamente for lançado em 2013, Reimix deverá alinhar na ficha técnica nomes da cena eletrônica nacional como o DJ Fernando Deeplick (Eu te Amo, te Amo, te Amo, 1968), DJ Marky (Além do Horizonte, 1974), DJ Marlboro (Todos Estão Surdos, 1971), DJ Memê (Fera Ferida,1982) e DJ Marcelinho da Lua (Cama e Mesa,1981), entre outros.
 
Por Mauro Ferreira, bloggnotasmusicais

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Stevie V. - Dirty Cash (Money Talks) (Hard Cash Mix)

STEVIE V. - DIRTY CASH (MONEY TALKS) (HARD CASH MIX)
 
Uma das melhores músicas de todos os tempos!!!
 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012: 12 famosos que a gente vai morrer de saudade

2012 foi um ano marcado também pelas perdas. Celebridades que nos fizeram rir, nos emocionaram e encantaram o público ao longo de suas carreiras nos deixaram. Em clima de despedida do ano que está acabando, preparamos uma lista com 12 famosos que a gente vai morrer de saudade. Relembre!
Conhecida por Miss Peaches e considerada uma da maiores cantoras de todos os tempos, Etta James morreu aos 73 anos vítima de leucemia. A cantora também sofria de demência e problemas renais. Etta iniciou a carreira nos anos 50 na famosa gravadora de Len Chess, em Chicago. Sua primeira gravação de sucesso foi a música "The Wallflower (Dance with Me, Henry)". Lançou vários duetos com Harvey Fuqua com quem lançou seu maior sucesso já gravado, a música "At Last", pra quem não sabe, é de Etta James a voz usada por Avicii em "Levels".
Wando morreu aos 66 anos depois de sofrer uma parada cardíaca em um hospital de Minas Gerais. Estourou no cenário musical com o hit "Fogo e Paixão, na década de 70. Com o sucesso, passou a conquistar os corações das mulheres e a ganhar suas calcinhas sempre que se apresentava. Ao contrário de outros cantores, que ignoravam as peças íntimas jogadas pela plateia, Wando as cheirava e dizia que sentia "um perfume inconfundível". A partir daí, as calcinhas "perfumadas" tornaram-se sua marca registrada.
Whitney Houston deixou milhões de fãs orfãos depois de ser encontrada morta por um membro de sua equipe na banheira de uma suíte de um hotel, em Los Angeles. Houston fez muito sucesso nos anos 80 e 90 e chegou a ser considerada uma das artistas de maior vendagem de discos da história. Além da carreira de sucesso na música, ela também se destacou no cinema. Em "O Guarda-Costas", Whitney contracenou com Kevin Costner e fez do disco da trilha sonora do filme como o mais vendido por uma artista feminina na história. No decorrer de sua trajetória ela vendeu mais de 200 milhões de álbuns e chegou a ficar 30 vezes no topo das paradas da Billboard.
Chico Anysio morreu aos 80 anos, no Rio de Janeiro. O humorista, ator, escritor, compositor e pintor de 80 anos estava internado desde 22 de dezembro no Hospital Samaritano, em Botafogo. Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho era cearense de Maranguape, e nasceu em 12 de abril de 1931. Sua facilidade em imitar vozes o levou para os programas de calouros. Um de seus personagens mais conhecidos, o Professor Raymundo, entrou para o programa "Balança, mas não cai" da Rede Globo e lançou grandes nomes do humor brasileiro como Zilda Cardoso, Mussum, Zacarias, Castrinho, Tom Cavalcante, Heloísa Pérrisé, Ingrid Guimarães e Cláudia Rodrigues, entre outros.
Donna Summer morreu aos 63 anos depois de lutar contra o câncer. A rainha da disco music estava na Flórida, Miami, e tentava manter a doença em segredo da mídia. Um dos maiores ícones dos anos 70, Donna Summer ganhou 5 vezes o prêmio Grammy. Entre seus maiores sucessos estão "Last Dance", "Hot Stuff" e "Bad Girls. Seu último trabalho, o álbum "Crayons", foi lançado em 2008 e marcou o retorno da diva norte-americana para o cenário musical, já que estava há 17 anos sem lançamentos. Em 2009, Donna Summer incluiu o Brasil em sua turnê mundial com apresentações em São Paulo e no Rio de Janeiro. Ela era casada com Brooklyn Dreams com quem teve duas filhas.
Famoso por sua atuação brilhante no filme "À Espera de um Milagre", Michael Clarke Duncan morreu aos tinha 54 anos depois de sofrer um mal súbido no hospital. O ator já tinha problemas cardíacos e sofreu um infarto agudo do miocárdio no último 13 de julho. Desde então, ele estava internado. Com voz grave e 1,96m de altura, Duncan chegou a ser jogador de futebol americano e de basquete em sua cidade natal, Chicago. Seu primeiro papel importante aconteceu em 1999 no blockbuster "Armageddon". No seu currículo traz participações em produções importantes como "O Planeta dos Macacos" (2001), "O Escorpião Rei' (2003)", "Demolidor" (2003) e "Sin City'" (2005).
Hebe Camargo morreu em sua casa, no bairro do Morumbi, em São Paulo, aos 83. A apresentadora sofreu uma parada cardíaca ao deitar para dormir. Em janeiro de 2010, Hebe começou sua luta contra o câncer no peritônio, uma membrana que envolve o aparelho digestivo. No fim de abril do mesmo ano, a assessoria da apresentadora divulgou que ela estava curada. Chamada carinhosamente por vários companheiros de trabalho de "a rainha da TV brasileira", ela participou em 1955 da primeira transmissão ao vivo da televisão no Brasil. Além de sua carreira bem sucedida como apresentadora, Hebe também lançou discos e fez shows. Semanas antes de sua morte, ela havia encerrado seu contrato com a Rede TV! e se preparava para voltar ao SBT.
Regina Dourado morreu com falência múltipla dos orgãos depois de lutar desde 2003 para combater um câncer de mama. No ano em que descobriu a doença, ela foi intervenções cirúrgicas para a retirada do primeiro nódulo na mama direita. Depois, o câncer voltou mais agressivo e, por isso, foi necessária a segunda operação. Desde então, ela enfrentou sessões de quimioterapia e radioterapia. Na televisão seus mais recentes trabalhos foram as personagens Graça em "América" (Globo, 2005) na Globo, Vanda em "Bicho do Mato" (Record, 2006) e Altina em "Caminhos do Coração" (Record, 2007).
Apesar de ter vencido a luta contra um câncer no esôfago, Marcos Paulo morreu aos 61 anos vítima de uma embolia pulmonar. O ator e diretor estava em sua casa no Rio de Janeiro com a mulher, Antônia Fontenelle. Com mais de 40 anos de carreira, ele estreou na TV em 1967, com apenas 16 anos, em "O Morro dos Ventos Uivantes", na extinta TV Excelsior. Enteado do novelista Vicente Sesso, Marcos Paulo também acumulou passagens pela Bandeirantes e Record antes de estrear na Globo em "A Próxima Atração". Seus trabalhos mais marcantes na emissora foram "Pigmaleão 70" e "Meu primeiro amor". Como diretor de TV, foi o responsável por 15 atrações, como as novelas "Desejo Proibido" e "Começar de Novo".
Larry Hagman morreu aos 81 anos, nos Estados Unidos, em decorrência de complicações surgidas em sua luta contra um câncer de garganta. Ele ficou famoso por personagens como o vilão J.R. Ewing, na série "Dallas", e o eterno Major Anthony Nelson na série clássica "Jeannie é um Gênio", ao lado de Barbara Eden. No momento da sua morte, quando se comemorava o feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA, a família e amigos mais próximos estavam com ele. "Partiu tranquilamente, como ele teria desejado", disse a família em nota.
 O Jornalista Joelmir Beting morreu aos 75 anos depois de sofrer um acidente vascular encefálico hemorrágico. Ele estava internado desde o mês de outubro para tratar uma doença autoimune. Com 55 anos de carreira, o jornalista já trabalhou em rádios, televisão, jornais e foi autor de livros. Nos últimos anos, atuou na rádio e TV Bandeirantes.
Autor de mais de 600 projetos arquitetônicos, Oscar Niemeyer morreu aos 105 anos devido a uma infecção respiratória. Ele estava internado no hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, desde o dia 2 de novembro. O arquiteto tem entre seus trabalhos mais conhecidos o Conjunto do Ibirapuera e o edifício Copan, em São Paulo, a Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte, o Sambódromo do Rio de Janeiro e o Palácio do Planalto, em Brasília.
 
Fonte: Quem Online

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

"21", de Adele, chega aos 10 milhões de cópias nos EUA

O álbum "21", da premiada cantora de soul Adele, chegou nesta semana à marca dos 10 milhões de exemplares vendidos nos Estados Unidos, fazendo da artista a primeira britânica a conquistar um disco de diamante no mercado norte-americano, segundo a Nielsen SoundScan.
Incluindo sucessos como "Someone Like You" e "Rolling In The Deep", o disco foi o mais vendido de 2011, e no começo deste ano rendeu seis prêmios Grammy à cantora.
Esse foi o terceiro álbum a superar a marca dos 10 milhões em 2012. Os outros foram "Hybrid Theory", do Linkin Park, e "Confessions", do rapper Usher. Porém, segundo a Nielsen, há uma década nenhum disco atingia essa marca em menos de dois anos após o lançamento.
"Que honra incrível", disse Adele em nota. "Um enorme, enorme obrigada a vocês, meus fãs americanos, por abraçarem esse trabalho num nível tão maciço."
"21" receberá a certificação da Associação da Indústria Fonográfica da América, entrando para o ranking de álbuns de artistas como Michael Jackson, Beatles e Madonna.
A cantora de 24 anos faz sucesso atualmente também com o single "Skyfall" , canção oficial do homônimo filme do personagem James Bond. O single já vendeu mais de 2 milhões de cópias neste ano. Além disso, Adele foi mãe pela primeira vez em 2012.

Fonte: Reuters

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Inauguração de 'nova' Abbey Road confunde fãs dos Beatles

Estação de trem em distrito industrial de Londres recebeu o mesmo nome da rua imortalizada com álbum da banda.
 
Quando fãs dos Beatles planejam sua peregrinação por lugares que marcaram a história da banda no Reino Unido, terminar o dia em um distrito industrial em uma das regiões mais pobres de Londres não é exatamente o que têm em mente.
Mas é isso que está acontecendo com alguns dos admiradores dos quatro rapazes de Liverpool.
Uma estação de trem de superfície recebeu o mesmo nome da rua imortalizada ao figurar em um disco dos Beatles de 1969: Abbey Road.
Inaugurada no ano passado, a estação desde então está confundindo turistas interessados em visitar esse ícone na trajetória do grupo em Londres.
Rodeada de habitações populares e armazéns, porém, a nova estação está a 14 quilômetros da Abbey Road original, repleta de árvores e com a faixa de pedestre em que Ian Macmillan fez a famosa fotografia de John, Paul, George e Ringo para a capa do álbum da banda.
A 'Abbey Road dos Beatles' fica no bairro de Camden e é também o endereço de um dos estúdios usados pelo grupo. A 'nova' Abbey Road fica em West Ham.
Fãs imitam a cena famosa na faixa de pedestres em Abbey Road
 
Visibilidade

Na realidade, Londres tem pelo menos dez ruas chamadas Abbey Road - sendo a maior parte delas em subúrbios como Barking e Croydon.
A estação de Abbey Road, porém, parece ser a que mais tem causado confusão entre os turistas por aparecer no mapa do metrô da cidade.
Segundo Morag Haynes, que mora na região há duas décadas, durante os Jogos Olímpicos, muitos turistas acabavam na estação de West Ham justamente por localizar no mapa o nome da rua celebrizada pelos Beatles.
Mas mesmo depois dos jogos, não é difícil de encontrar turistas que tenham cometido o mesmo erro, como a americana Christie Johnson, jogadora de futebol semi-profissional de Denver.
'Acho que erramos', disse, ao lado do estudante Melody Vettraino, ao descer do trem em West Ham.
Dono de uma loja de conveniência próxima a estação, Saninder Singh diz que chega a receber até dez fãs dos Beatles em seu estabelecimento por dia.
'Talvez deveriam colocar uma placa na estação dizendo 'essa não é a Abbey Road dos Beatles'', afirma Singh, admitindo que os visitantes acidentais lhe rendem uma bem-vinda receita extra comprando bebidas e doces.
 
Pesquisa

 Segundo Allan Ramsey, porta-voz da Transport for London (órgão responsável pelos serviços de transporte público da capital britânica), é 'lamentável' que alguns turistas confundam os dois endereços, mas acrescenta que os visitantes deveriam pesquisar um pouco antes de sair de casa.
Proprietário de uma loja que vende lembrancinhas com o tema dos Beatles perto da Abbey Road original, Howard Cohen conta que essa não é a única confusão feita por fãs desorientados do grupo.
'Há quem pense que Liverpool (uma cidade no noroeste da Inglaterra) fica na Rua Liverpool, em Londres', diz Cohen. 'Eles esperam encontrar a casa de John Lennon lá.'
Sobre o que deve ser feito a respeito da estação Abbey Road, em West Ham, Cohen brinca: 'Talvez alguém deva abrir uma loja de lembrancinhas lá também.'
 
Fonte: Globo.com

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Madonna diz que Lady Gaga recusou convite para cantar com ela

Madonna revelou ao público de seu show em Minnesota, nos Estados Unidos, que Lady GaGa rejeitou subir ao palco de um show dela. A informação é da revista “NME”.
“Eu a convidei para subir no palco e cantar comigo, mas ela recusou. Tudo bem, já fui rejeitada antes. Constrói o caráter”, declarou a popstar.
Madonna ainda teria alfinetado a rival ao falar de seus fãs. “Eu tenho os melhores fãs do mundo. Então toma essa, Lady GaGa”, afirmou.
Essa não é a primeira vez que surge uma polêmica entre as duas cantoras.
Em 2011, quando GaGa lançou a faixa “Born This Way”, vários fãs de Madonna acusaram a cantora de ter plagiado a canção “Express Yourself”, feita pela rainha do pop em 1989.
Em janeiro, a própria Madonna disse que considerava as duas músicas “familiares”. Já durante um show feito em setembro, a cantora dedicou a canção "Masterpiece" a Gaga. "Dedico essa próxima canção a Lady GaGa. Quer saber? Eu a amo. Amo sim. Imitação é uma forma de elogio", disse.
 
Camiseta de Madonna queimada por fãs de Gaga

Lady GaGa chegou ao Brasil na última quarta-feira (7). Ela desembarcou no Rio de Janeiro, onde faz seu primeiro show no país nesta sexta. Na frente do hotel Fasano, em Ipanema, seus seguidores jogaram no chão uma camiseta com a foto de Madonna, cuspiram em cima e pisotearam. A peça foi deixada no meio da rua, em cima de um bueiro, para que os carros passassem por cima dela.
Logo depois, o grupo resolveu queimar a camisa, aos gritos de "Madonna vai tomar no c*". Para outros seguidores, a atitude não foi bem vista. "GaGa prega o amor, acho desnecessário fazer isso por se tratar de um evento da Lady GaGa. A Madonna não deveria ser promovida. Isso é vandalismo", disse Thiago Mendonça, de 18 anos.
 
Fonte: Uol Musica

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Coreia do Sul condecora Psy pelo sucesso de "Gangnam Style"

O ministério sul-coreano da Cultura concederá uma das mais importantes condecorações do país ao cantor Psy, autor do hit mundial "Gangnam Style" e do videoclipe visto por milhões de pessoas na internet.
Park Jae-Sang, conhecido pelo nome artístico, receberá a medalha da Ordem Okgwan do mérito cultural por "serviços excepcionais", anunciou o ministério.
"Psy foi escolhido não apenas por sua carreira como artista, mas também por ter tornado famoso o bairro de Gangnam, aumentado o interesse mundial pela Coreia do Sul", afirmou à AFP uma fonte do ministério.
O cantor, 34 anos, conquistou milhões de pessoas em todo o mundo com a canção satírica "Gangnam Style", uma paródia da boa vida dos ricos de Gagnam, o bairro elegante de Seul.
Desde o lançamento em 15 de julho, o videoclipe, no qual o cantor executa uma coreografia divertida ao som da música techno-pop, foi visto 655 milhões de vezes no Youtube.
A canção está no topo das paradas em vários países, como Grã-Bretanha e Austrália, e há seis semanas está em segundo lugar nos Estados Unidos.
Habitualmente, a Coreia do Sul apoia todo tipo de exportação, inclusive na área cultural.
O diretor Kim Ki-Duk, que recebeu este ano o Leão de Ouro no Festival de Veneza pelo filme "Pietá", receberá a Ordem Eungwan do mérito cultural, prêmio superior ao atribuído a Psy na hierarquia das recompensas.
 
Fonte: Uol

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Yoko não foi culpada por separação dos Beatles, diz McCartney

 Yoko Ono, John Lennon e Paul McCartney
durante a estreia de 'Yellow submarine', em
1968

O cantor e compositor britânico Paul McCartney afirmou que Yoko Ono, a mulher de John Lennon, não foi a responsável pela dissolução do grupo.
''Ela certamente não separou o grupo, o grupo já estava se separando'', afirmou McCartney em uma entrevista, pondo fim a décadas de acusações de que Yoko seria a pivô do fim da banda, em 1970.
Os comentários do cantor foram feitos durante uma entrevista concedida a David Frost, o repórter britânico que se celebrizou por ter realizado a primeira entrevista de Richard Nixon desde que ele renunciou à presidência dos Estados Unidos.
A entrevista de uma hora será exibida no mês que vem na rede Al Jazeera e é uma das mais extensas dadas recentemente pelo ex-beatle.

Em defesa de Yoko

McCartney chega até dizer que Yoko teve um papel positivo sobre as ideias musicais do parceiro, ao afirmar que Lennon não teria feito canções como "Imagine" se não tivesse tido contato com a arte vanguardista da artista plástica e compositora japonesa.
''Eu acredito que ele não teria sido capaz de fazer isso sem Yoko, por isso, acho que ela não pode ser culpada por nada. Quando a Yoko apareceu, parte de sua atração era seu lado vanguardista, sua visão a respeito das coisas, por isso, ela mostrou a ele outra maneira de ser, que foi muito atraente para ele. Então, era hora de John ir, ele definitivamente iria sair, de um jeito ou de outro'', afirmou o cantor.
Mas na conversa com Frost, McCartney reconhece, no entanto, que se incomovada com o fato de Yoko estar sempre nas sessões de gravações dos Beatles.
O ex-beatle afirma ainda acreditar que o grupo se separou no momento certo. De acordo com ele, a banda ''deixou um belo legado'' e que por isso a separação ''não foi algo ruim''.
McCartney conta que um dos motivos pelos quais ele e John foram muito próximos é que ambos perderam suas mães ainda na juventude. A mãe de Lennon morreu ao ser atropelada, quando ele tinha 17 anos. McCartney perdeu sua mãe quando ele tinha 14 anos de idade.
No início deste mês, o primeiro compacto lançado pelos Beatles, "Love Me Do", completou 50 anos.

Fonte: G1

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Circo Voador completa 30 anos de Lapa

2012 intenso no Circo Voador com sequência de apresentações inesquecíveis de várias bandas que começaram a fazer história na música brasileira exatamente no palco mais clássico do Rio (talvez do Brasil e até do mundo, sem exagero). Já passaram por lá Titãs, Planet Hemp, Rappa, Pitty, Ultraje... e a festa não para com agenda lotada de shows de altíssimo nível até final do ano. Mas ontem, dia 24 de outubro, foi o dia exato em que há 30 anos o Circo pousava sua lona na Lapa depois de estrear no Arpoador durante o verão com Blitz, Domingueira Voadora e o festival Rock Voador.
A data não podia passar em branco. Abaixo, papo com Felipe Varanda, organizador da exposição montada sob andaimes no Circo com 68 fotos de shows. Na sequência, trechos de apresentações marcantes, de Planet a Barão, de Cássia Eller a Rita Lee, de Titãs a Celso Blues Boy, o recordista da casa com nada menos que 104 apresentações. Um texto divulgado pela produção do jornal O Globo do Rio de Janeiro retrata bem isso!
Parabéns Circooooo!
 
Ontem fez 30 anos. Uma honra seguir em frente. Uma honra saber que dias e noites inesquecíveis ocorreram sob essa lona. Uma honra saber que pelo menos três gerações já passaram por aqui. Uma honra saber que tantos profissionais brilhantes começaram aqui sua carreira. Uma honra agregar tantos estilos e diferenças. Uma honra fazer parte de um processo educativo e cultural com a creche, a escola Joaquim Silva e os cursos na lona. Uma honra acompanhar e fazer parte do crescimento do bairro da Lapa. Uma honra dividir com cada um de vocês essa comemoração.
Veja infográfico do Globo, feito por Lívia Brandão, no começo de 2012, com fotos e trajetória do Circo.
Abaixo, entrevista com curador da exposição ‘Circo Voador 30 anos’ (até 27 de novembro).
 
Como feito o processo de escolha do material? E a ideia de usar os andaimes?

 Felipe Varanda: Esse número mágico de 68 imagens tem a ver exatamente com os andaimes onde foram montadas as fotos. Pensamos nessa estrutura para remeter ao Circo dos anos 80 e 90 que era construído com esse material. A mostra pode ser também considerada uma instalação onde se pode circular e até entrar em alguns andaimes onde foram colocados monitores. Existem também 3 telões que passam simultaneamente trechos de shows históricos. Com um fone de ouvido é possível selecionar qual dos telões ouvir. Os vídeos foram todos editados pela equipe do Circo, eu participei selecionando as bandas. O acervo do Circo hoje é muito organizado e o processo todo ficou muito mais fácil. Quem organizou o acervo foi o Ruy Gardner, que faz críticas de cinema no Globo. Esse acervo está disponível para consulta em dois totens lá no Circo.
Alguma imagem preferida?
 
  Tem uma foto que gosto muito que mostra operários montando a lona no Arpoador. É uma foto em preto e branco do Rogério Reis publicada no JB, em 1982. É o ponto de partida para essa estória. O critério para escolha das fotos foi tanto contemplar artistas importantes, assíduos, como também o espírito do Circo que é muito traduzido pelo seu público. Essa proximidade, informalidade que muitos artistas falam. O material veio do Circo, de acervos particulares de fotógrafos e principalmente da Agência JB que fechou uma parceria e cedeu as imagens para exposição.
Como está a reação do público?

 Ótima, a exposição se integrou perfeitamente ao Circo. Os andaimes viraram um espaço de encontro, vivo, totalmente diferente de um museu.
Nossa produção saiu à caça no Youtube de shows históricos do Circo. Tem Barão nos anos 80, coletânea com Planet, a despedida de Rita Lee dos palcos e um especial sobre o arquivo de imagens.
Por Marcelo Monteiro, que escreve para oblogblack.

Celso Blues Boy (2011)
 
 
Barão Vermelho (1983)
 
 
Planet Hemp (coletânea)
 
 
Chico Science (1994). Primeiro show no Circo
 
 
Cássia Eller (1992)
 
 
Rita Lee anuncia 'aposentadoria' (2012)
 
 
Reabertura (2004)
 
 
Acervo de vídeos do Circo
 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Avril Lavigne vai gravar música do Nickelback para filme de anime

Enquanto Avril Lavigne não divulga mais informações sobre seu novo álbum, os fãs podem matar as saudades da voz da cantora com a trilha do filme de anime One Piece Film Z.  A canadense é a primeira artista ocidental a compor o áudio de um filme japonês.
Entre as músicas escolhidas para o longa estão os covers de "How You Remind Me", do Nickelback, e "Bad Reputation", de Joan Jett.  Esta será a primeira vez que a cantora fará um cover do grupo desde que anunciou o noivado com o vocalista Chad Kroeger.
Recentemente, o produtor L.A Reid confirmou que o casal gravou outras coisas junto para o sucessor de Goodbye Lullaby (2011).  O novo disco da cantora chegará ao mercado na metade de 2013.

Coro - Can't Let You Go (Extended Dance Mix)

CORO - CAN'T LET YOU GO (EXTENDED DANCE MIX)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Vinil: Ele está de volta?

Os atestados de morte e ressurreição de mídias nestes últimos 20 anos têm sido colocados à prova a cada momento de transição. Vimos a suposta morte comercial do vinil no início dos anos 90 (quem não se deliciou com as cenas de Heleninha Roitman ouvindo uns 'lasers' em Vale Tudo), a do CD no início dos anos 2000 com o mp3 e os CDs piratas. Assistimos ao surgimento das interfaces de compartilhamento de mp3 como o Napster e o SoulSeek, processos aconteceram, cabeças rolaram, e hoje temos blogs que compartilham links em FTP, artistas disponibilizando faixas para download em mp3, iTunes tentando ganhar um troco, e uma safra infinita de novos lançamentos em mídia física. E o que é mais interessante, em vinil.
São inúmeras as estratégias de se prensar a tal da bolacha. Gente com esquemas de consignação para prensagem em Londres, outros em acordos com uma fábrica na República Tcheca, e alguns investindo na Polysom do Rio de Janeiro, reativada em 2009 pelos proprietários da DeckDiscos.
Um híbrido de fetiche com a sensação de se estar criando algo mais perene , o lançamento de disco em vinil tem adquirido cada vez mais adeptos. 'A meu ver, é um fetiche com uma ótima justificativa. LP é, para mim, o formato oficial do "álbum". É um objeto gráfico muito mais interessante. Menos descartável, mais lúdico. Além da sonoridade ser, em boa parte das vezes, mais orgânica e quente', argumenta Léo Cavalcanti, multi instrumentista e compositor que acaba de realizar o lançamento de seu álbum 'Religar' em vinil.
Fabricado na República Tcheca, o novo 'Religar' chega vistoso nas prateleiras com a arte do ilustrador Vitor Zalma e da designer Ciça Lucchesi incrivelmente potencializada. No entanto, aos meus ouvidos, o CD ainda entrega melhor todos os espectros de frequência contidos nas gravações em sistema digital 24 bit, sobretudo quando falamos de graves e agudos. Em termos bem simples, é como se, para fazer soar bem em vinil, seja necessário utilizar técnicas e sistemas de gravação e mixagem compatíveis com a mídia. O que não nos priva do prazer de desfrutar de seus benefícios.
'O Ritual do Lado A/Lado B é algo que concentra as atenções no momento da audição. A volta do culto ao "LP" é, para mim, um sinal de que o "álbum" não morreu. O álbum, quero dizer, o conjunto de músicas que forma tal unidade, que tem algo em comum,' continua.
Outro jogo de argumentos em questão é a delimitação cada vez mais estreita das funções que cada formato pode entregar ao artista e ao público. O LP entra não apenas como uma solução mais perene e fetichista, mas como também retoma o valor artístico do objeto físico em tempos de bits e bytes. O que imaginávamos estar três gerações atrás da música digital, pode ser agora a via possível para o que sobrou da indústria fonográfica. O que não exclui a importância do CD, que permanece no mercado como um folder promocional, um cartão de visitas mais refinado, um show room portátil 'presenteável'.
'Meu interesse em lançar um disco de vinil partiu da observação do uso e do valor que o CD tem hoje em dia, que é muito mais de uma ferramenta de promoção, e de um transporte de dados entre o artista e o mp3 player do ouvinte. Em contrapartida, achei que o vinil ainda carregava o mesmo o valor de objeto musical e artístico, algo a ser curtido e apreciado, colocado na decoração da sala de casa. Um pouco um resgate do que era na nossa infância e adolescência, e um pouco sua natureza mais convidativa, uma proposta mais de parar, sentar e escutar a música ali contida. Além do tamanho da capa permitir uma apreciação um pouco mais demorada da arte gráfica e das informações textuais', complementa Mauro Motoki, que realizou um lançamento deveras ousado para seu disco Bom Retiro em dezembro do ano passado, nos formatos mp3 para download, vinil e pen drive.
'Bom, deve ter tido um ou outro jornalista que jogou fora o pacote todo. Mas como o vinil faz um volume, e o pendrive no mínimo tem uma reutilização, acho que a maioria se salvou! Brincadeiras à parte, cheguei à solução do pendrive justamente pensando na praticidade do jornalista (e do público) que não tem acesso fácil a um toca discos. Acho que a imprensa que falou do disco, que é especializada e quase toda paulistana, recebeu com naturalidade os formatos, dando a devida atenção ao conteúdo, mais do que à forma ou à mídia', comenta.
 
Nas prateleiras
 
Todavia fica sempre no ar a questão: e aí, ele voltou então? Bom, em minhas últimas semanas em São Paulo, fui surpreendido com a presença de vitrolas novas nas prateleiras da Fnac Pinheiros. Até então, eu havia presenciado novos produtos apenas na Europa. Não estou dizendo que a Fnac é um reflexo do mercado nacional. Muito pelo contrário. Mas o fato de termos na mesa de opções toca discos de vinil novos não é algo isolado.
O fato é que o vinil se tornou uma importante ferramenta de trabalho no mercado local, ao gerar uma aproximação maior entre o público e o artista por ser um objeto físico artístico mais perene e valioso. Apesar de seu alto custo de produção no Brasil (uma média de 25 reais por peça se fabricado na Rep. Tcheca com todos os impostos incluídos), pela constatação dos artistas, o investimento tem valido a pena.
'Fiquei surpreso com a procura (do meu disco em vinil) antes mesmo dele chegar da fábrica. Além dos LPs que vendi antecipadamente, fui vendendo pelo site e rolou legal. As lojas começaram a ter vinis pra vender, tem LP meu na Livraria da Vila, Livraria Cultura, Baratos & Afins, Compact Blue, é um mercado que tem crescido e está totalmente ao nosso alcance. Sou eu que levo os discos pras lojas e faço as vendas e está funcionando super bem, porque eu freqüento as lojas de discos desde sempre, então conheço muita gente do meio', explica Tatá Aeroplano, artista independente paulistano que lançou recentemente seu primeiro disco solo que leva seu nome.
A movimentação do mercado independente tem se mostrado mais inteligente e adaptada aos novos tempos. Os artistas tem conseguido preços mais maleáveis e alcançado o público de formas mais diversificadas, tornando suas vendas mais dinâmicas como bem colocou nosso amigo. Mesmo assim os valores praticados pelas lojas e pelos artistas ainda são bem elevados se comparados aos CDs.
Neste sentido, a diferença de valores entre o mercado brasileiro e o francês é algo interessante a se colocar. Ao passo que no Brasil o custo de fabricação de vinil é 5 a 6 vezes maior em relação ao CD (realizando na Europa com todos os custos de importação ou realizando no Rio de Janeiro) e o seu preço final ao consumidor 3 a 4 vezes maior, em Paris você pode encontrar o mesmo título em ambos formatos quase pelo mesmo preço. O que não significa que sua fabricação seja menos custosa: o custo de prensagem em vinil costuma ser em média 3 vezes maior. É como se não houvesse um interesse tão grande que justificasse valores diferenciados. Existe um público, mas ele não é deslumbrado pelo formato, não há uma componente de 'nostalgia' ou 'luxo', não é algo necessariamente especial.
 
Música não só para os ouvidos
 
Em tempos de intensificação de trocas de informação, e pela própria lógica Walter Benjaminiana da reprodutibilidade técnica, as mídias físicas estariam com seus dias contados. Entretanto, estão aí em 2012. É um modismo? Será que perdura ou vai ser passageiro, e tão logo nos voltaremos para a musica digital? 'É um modismo que faz crescer o interesse genuíno, e isso é saudável. Acredito no vinil e no livro de papel. Mas baixo meus mp3 e leio meus ebooks', argumenta Motoki.
'Acho que existe uma procura, mas não sei se ela é tão expressiva a ponto de apontar um "novo mercado". O que parece é que os "best sellers" atuais vendem bem em LP. Mas acho que ainda está num nicho muito específico e seleto - os dos colecionadores apreciadores de música. Poucas pessoas ainda possuem uma vitrola. Por outro lado, novos aparelhos com vitrola e MP3 vem surgindo nas prateleiras. Acho que faz parte de um certo movimento "vintage" que vivemos. Como se o orgânico, o artesanal, expressasse boa qualidade', contra argumenta Cavancanti.
'O mercado está crescendo, mas tem o tamanho certo, exato, tipo, você prensa 250 , 300 cópias e vai levar um tempo pra vender e tals. Mas não vejo como modismo, as pessoas que gostam de degustar música vão comprar vinil cada vez mais', conclui Aeroplano.
Da minha parte, sinto que o formato das mídias também define seu mercado. A produção física, por ser física, se encontra cada vez mais limitada pelas fronteiras geográficas. Não podem estar em qualquer lugar, a qualquer hora, a custo zero. Por isso reforço o aspecto 'territorial' de sua comercialização - sobretudo com relação ao vinil — apesar de acreditar na possibilidade de expansão de mercado. Afinal de contas, somos humanos, feitos de carne, osso e paixões, e gostamos de ouvir o ruído da agulha.
 
Fonte: Dudu Tsuda - Ultrapop (Yahoo)

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Há 30 anos, Madonna lançava sua primeira música; cantora foi vendida como artista negra

Madonna na contracapa de seu álbum de estreia, que tem "Everybody" e "Holiday"

Você se lembra de qual foi a primeira música de Madonna que fez sucesso? Mesmo que você tenha mais de 30 anos, provavelmente diria que é “Holiday” ou “Like a Virgin”. No entanto, o primeiro single da cantora a se tornar um grande hit das pistas de Nova York e a chegar ao terceiro lugar da parada dance americana foi “Everybody”.
Assim como quase todas as canções de seu primeiro disco, que seria lançado apenas em junho de 1983, “Everybody” é uma música que tem uma forte presença de som de sintetizadores. Mas esta música, especiaficamente, se apoia em uma forte batida hip-hop e no R&B. Então, embora em um primeiro momento lembre muito composições de artistas como os B52´s, Blondie, Duran Duran e Wham!, ícones da new wave, a entrada e as bases remetiam a artistas afro-americanos.
Por esse motivo, o departamento de marketing de Sire Records, que comprou o a música, vendeu Madonna como uma artista negra e não colocou sua foto na capa do single. Em vez disso, usou uma colagem de várias imagens de ruas do centro e do subúrbio nova-iorquino com crianças negras brincando. Só com o lançamento do álbum “Madonna”, no ano seguinte, é que a confusão se desfez, já que a capa não deixava dúvidas sobre sua etnia.
Lançada há exatos 30 anos, essa música, inicialmente recusada pela Island Records, chamou a atenção da gravadora Sire para a artista que surgia em um momento em que a música via o fim de um de seus maiores ícones, a banda sueca ABBA, e a consolidação de Michael Jackson como o rei do pop, já que “Thriller”, o disco mais vendido da história, seria lançado um mês depois do “debut” de Madonna.
A história por trás desse lançamento é, como tudo que envolve Madonna, inusitada. Quando o single chegou às mãos e aos ouvidos de Seymour Stein, o executivo da Sire, ele estava internado em um hospital. No livro “Madonna”, de Daryl Easlea e Eddi Fiegel, ele conta que ficou tão excitado com o que ouviu que quis assinar com ela ali mesmo. Como estava vestido com aquelas camisolas que deixam a bunda de fora e o cabelo totalmente desgrenhado, chamou um barbeiro, tomou um banho e se arrumou para receber aquela que seria sua maior estrela. O esforço foi em vão.
“Para minha surpresa e decepção, assim como eu estava ansioso para fechar com ela, Madonna estava ansiosa para começar sua carreira. Se eu estivesse deitado em um caixão e pudesse mover apenas minha mão para assinar o contrato, ela teria ficado feliz”, disse.
Madonna recebeu US$ 5.000 de adiantamento por esta e mais uma canção, “Burning Up”, que se tornou seu primeiro videoclipe. Quando gravou seu disco de estreia, recebeu mais US$ 10 mil em royalties para cada música composta.

Fonte: James Cimino (UOL, São Paulo)

Ex-integrantes celebram 30 anos do Titãs com 60 minutos de música e abraços

Formação original do Titãs se reúne em São Paulo para show que comemora os 30 anos da banda. (06/10/2012)

O anúncio da aparição dos ex-integrantes dos Titãs no show de 30 anos da banda, ontem, no Espaço das Américas, em São Paulo, poderia deixar a dúvida de que talvez fossem simples participações especiais para dar uma força aos quatro músicos responsáveis pela sobrevivência do grupo. Ao contrário, a volta da formação quase original fez crescer o clima de celebração. Os sete surgiram abraçados e permaneceram no palco durante uma hora.
O show foi dividido em dois. A formação atual, com Paulo Miklos, Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Bellotto, tocou durante 50 minutos músicas como “Diversão”, “Aluga-se” (sucesso de Raul Seixas) e “Televisão”. O primeiro tributo aos 30 anos da banda aconteceu logo no início, quando Britto anunciou “Epitáfio” como uma homenagem a Marcelo Fromer, ex-guitarrista do Titãs, que morreu atropelado em 2001. Pouco depois, Paulo Miklos pediu ao público - jovens que aparentavam ter de 25 a 30 anos, misturados a homens e mulheres de cabelo grisalho - que vote de forma consciente, e bradou contra a corrupção. “Não tem esse papo de que os meus ladrões são melhores que os seus”, falou, antes de “Vossa Excelência”.
Depois de “Bichos Escrotos”, os quatro se despediram, como se a apresentação acabasse ali. Após um pequeno intervalo, Miklos, Britto, Mello e Bellotto voltaram, acompanhados de Arnaldo Antunes, que deixou o Titãs em 1992, Nando Reis, que saiu em 2002, e Charles Gavin, que era o baterista até 2010.

Arnaldo abriu a segunda parte com “Comida”. Nando Reis, o ex-Titãs mais esperado, o único que nunca se juntou ao grupo nem em ocasiões especiais, após sua saída, e o último a confirmar presença no show de ontem, foi ovacionado assim que pegou o baixo e assumiu o microfone para cantar “Família”. Depois, emendou com “Igreja”.
Britto foi à frente do palco e “ensaiou” versos de “Polícia” com a platéia, antes que Gavin desse a introdução. Sérgio cantou parte desta música abraçado a Nando e Arnaldo. O clima de celebração continuou com “Cabeça Dinossauro” tocada com dois baixos e duas guitarras.
Antunes ganhou uma espécie de momento solo em que lembrou a performance cênica que exibia quando integrava o grupo, em “O Pulso” e “Lugar Nenhum”. Mas para os fãs antigos do grupo, o mais emocionante veio logo depois. Nando, novamente no baixo e nos vocais, mandou “Marvin”, cantada em coro pelo público que encheu a casa.
“Sonífera Ilha”, primeiro sucesso do Titãs, colocou a platéia para dançar e era a canção prevista para encerrar a noite, mas a banda ainda voltou para um segundo bis, com “Porrada” e a reprise de “Bichos Escrotos”, desta vez com os sete no palco, e Nando e Branco formando uma dobradinha de baixos.
O tom histórico do show já era previsto, mas é interessante notar como uma banda com 30 anos tem – como outras de sua geração - letras que se encaixariam na situação sócio-política do país ainda que fossem escritas hoje. Apesar disso, a banda voltou a chamar a atenção justamente por performances comemorativas: o show em que tocou, na íntegra, o álbum “Cabeça Dinossauro”, de 1986, e agora este, celebrando as três décadas de carreira. Ao menos fica claro que não há necessidade de se deixar levar por arranjos mais “maduros” para envelhecer junto com seu público.

Fonte: José Norberto Flesch (UOL, São Paulo)

sábado, 29 de setembro de 2012

Brasil de Luto: Morre em São Paulo Hebe Camargo, A Dama da TV Brasileira, aos 83 anos

Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani, mais conhecida como Hebe Camargo ou simplesmente Hebe (Taubaté, 8 de março de 1929 – São Paulo, 29 de setembro de 2012) foi apresentadora de televisão, atriz e cantora brasileira, tida como a "rainha da televisão brasileira". Ravagnani é seu sobrenome de casada.
Hebe esteja com Deus...
 
Início da Carreira
 
Nascida em Taubaté, filha de Esther Magalhães Camargo e Segesfredo Monteiro Camargo, Hebe teve uma infância humilde. Na década de 1940, formou, com sua irmã Stella Monteiro de Camargo Reis, a dupla caipira "Rosalinda e Florisbela". Seguiu na carreira de cantora com apresentações de sambas e boleros em boates, quando abandonou a carreira musical para se dedicar mais ao rádio e à televisão.
Hebe ajudou o grupo que foi ao porto da cidade de Santos pegar os equipamentos para dar início a primeira rede de televisão brasileira, a Rede Tupi. Foi convidada por Assis Chateaubriand para participar da primeira transmissão ao vivo da televisão brasileira, no bairro do Sumaré, na cidade de São Paulo, em 1950. No primeiro dia de transmissões da Rede Tupi, Hebe Camargo viria a cantar no início do TV na Taba (que representava o início das trasmissões) o "Hino da Televisão", mas teve que faltar ao evento e sendo substituída por Lolita Rodrigues. Hebe faltou à cerimônia para acompanhar seu namorado na época em uma cerimônia na qual seria promovido.
O programa Rancho Alegre (1950) foi um dos primeiros programas em que Hebe participou na TV Tupi de São Paulo: sentada em um balanço de parquinho infantil Hebe fez um dueto com o cantor Ivon Curi. Tal apresentação está gravada em filme e é considerada uma relíquia da televisão brasileira, uma vez que o videotape ainda não existia e na época não se guardava a programação em acervos, como atualmente.
Em 1955 Hebe deu início ao primeiro programa feminino da TV brasileira, O Mundo é das Mulheres, onde chegou a apresentar cinco programas por semana. Em 1957, Hebe, originalmente com os cabelos escuros passou a se apresentar com os cabelos tingidos de louro, os quais tornaram-se uma de suas marcas registradas. Em 1964 a apresentadora abandonou o programa para casar-se com o empresário Décio Cupuano, união da qual nasceu Marcello.
Em 1960 é contratada pela TV Continental para apresentar Hebe Comanda o Espetáculo, cuja edição especial em 1961 é lançada em disco.
Em 10 de abril de 1966, vai ao ar pela primeira vez o seu programa dominical homônimo Hebe Camargo, acompanhada do músico Caçulinha e seu regional TV Record; o programa a consagrou como entrevistadora e a tornou líder absoluta de audiência da época.
Durante a Jovem Guarda muitas personalidades e novos talentos passaram pelo "sofá da Hebe", no qual eram entrevistados em um papo descontraído. Seus temas preferidos na época eram separações, erotismo, fofoca e macumba.
Logo depois, a apresentadora Cidinha Campos veio ajudá-la nas entrevistas. Hebe também arranjava tempo para o seu programa diário na Jovem Pan - Rádio Panamericana.
Hebe passou por quase todas as emissoras de TV do Brasil, entre elas a Record e a Bandeirantes, nas décadas de 1970 e 1980. Na Bandeirantes, ficou até 1985, quando foi contratada pelo SBT.
 
SBT
 
Em 1986, Hebe foi para o SBT, onde apresentou três programas: Hebe, no ar até 2010, Hebe por Elas e Fora do Ar, além de participar do Teleton e em especiais humorísticos, como um quadro do espetáculo da entrega do Troféu Roquette Pinto, Romeu e Julieta, em que contracenou com Ronald Golias e Nair Bello, já falecidos, artistas que foram grandes amigos da apresentadora.
O programa Hebe entrou no ar em 4 de março de 1986. Entre 1986 a 1993, o programa foi ao ar nas terças-feiras. Em 1993, migrou para as tardes de domingo. No ano seguinte, foi para a segunda. Durante um período, foi exibido aos sábados. A apresentadora recebe convidados para pequenos debates e apresentações musicais: todos se sentam em um confortável sofá, que é quase uma instituição da televisão brasileira.
Em 1995, a gravadora EMI lançou um CD com os maiores sucessos de Hebe. Em 1999 voltou a lançar um CD. Em 22 de abril de 2006 comemorou o 1000º programa pelo SBT.
 
DVD "Hebe Mulher e Amigos"
 
Em 2010, aos 81 anos, Hebe Camargo gravou seu primeiro DVD ao vivo, "Hebe Mulher e Amigos, com duas apresentações, uma em São Paulo, no Credicard Hall em 27 de outubro e outro no Rio de Janeiro, no Citibank Hall em 24 de novembro. No show, a apresentadora recebeu diversas personalidades da música brasileira como Fábio Jr., Daniel, Leonardo, Maria Rita, Paula Fernandes, Chitãozinho e Xororó e Bruno e Marrone, os quais entrevista em um sofá, como se estivesse em seu programa de auditório.
 
Doença e morte
 

Em 8 de janeiro de 2010, Hebe foi internada no hospital Albert Einstein, na Cidade de São Paulo. Informações preliminares adiantavam que ela passaria por uma cirurgia para a retirada de um tumor no estômago. Um boletim emitido posteriormente pelo hospital divulgou que Hebe foi submetida a uma laparoscopia diagnóstica, que encontrou nódulos, atestando ser um tipo raro e de difícil tratamento do câncer no peritônio. O resultado da análise confirmou a existência de um tumor primário na região. Em junho de 2012, Hebe foi internada para ser submetida a uma cirurgia de retirada da vesícula biliar. Em julho de 2012 foi novamente internada por motivo não divulgado oficialmente.
Por volta das 16h30min de 13 de dezembro de 2010, ao final da gravação do especial de Reveillon de seu programa no SBT, Hebe, a apresentadora, pegando a todos de surpresa, leu uma carta de próprio punho para seu auditório e público informando que aquela foi a sua última atuação como funcionária do SBT. Estava ela se despedindo da emissora de Silvio Santos depois de 24 anos. O contrato dela com o SBT venceria no dia 31 de dezembro, mas diante disto Hebe confirma que não deve mais renovar com a emissora do "Baú". O último programa de Hebe Camargo no SBT foi ao ar em 27 de dezembro de 2010. Dois dias antes de anunciar a saída do SBT, no dia 11 de dezembro, Hebe, com permissão do SBT, gravou com o apresentador Fausto Silva o Domingão do Faustão, da Rede Globo, onde recebeu uma homenagem (este programa foi ao ar no dia 26 de dezembro de 2010). Após sua saída do SBT, ela assinou contrato com a RedeTV! em 15 de dezembro de 2010 para receber 500 mil reais por mês mais 50% de todos os merchandisings, estreando na emissora em 16 de março de 2011 ocupando o terceiro lugar na audiência na Grande São Paulo. O programa possuia o mesmo formato do seu programa na antiga emissora sendo exibido ás terças-feiras. Segundo a o site Radar online da revista Veja a emissora estaria propondo aos seus funcionários uma diminuição para a renovação dos contratos pela metade do salário. Em 24 de agosto de 2012 a colunista do jornal Folha de S. Paulo Keila Jimenez publicou que após a apresentadora ter reclamado dos atrasos de salários pela emissora a equipe de seu programa havia sido desmanchada. Após várias especulações sobre a ida da apresentadora de volta para o SBT o colunista Flávio Ricco do portal UOL intitulou a matéria de "Hebe Camargo está de volta ao SBT", sobre o retorno a sua antiga "casa", o que foi desmentido pelo agente da apresentadora. A confirmação da rescisão do contrato com a RedeTV! saiu dois dias após em 17 de setembro. A última exibição do programa Hebe na RedeTV! ocorreu no dia 25 de setembro de 2012 em uma edição especial de despedida da emissora. Dois dias após a exibição do especial o SBT anunciou a volta da apresentadora a casa.
Hebe faleceu em 29 de setembro de 2012, em São Paulo aos 83 anos após sofrer uma parada cardíaca de madrugada, enquanto dormia.
 
Vida pessoal
 
Foi casada duas vezes. Seu primeiro matrimônio foi com o empresário Décio Capuano. Ele foi o segundo namorado de Hebe e estavam morando juntos havia 15 anos. Hebe se casou no civil e na igreja em 14 de julho de 1964, de vestido rosa, pois, por tradição da época, a noiva que não fosse mais virgem não poderia usar branco e Hebe também já tinha 35 anos, ela achava feio se casar como uma jovenzinha. No mesmo ano descobriu que estava grávida. Em 20 de setembro de 1965 deu à luz um menino, a quem batizou de Marcello de Camargo Capuano. A criança nasceu de parto normal, na Maternidade São Paulo, na Cidade de São Paulo, em um parto prematuro de 8 meses. Décio era muito ciumento, não aceitava a carreira de Hebe, tanto que ela interrompeu por 1 ano até voltar às rádios e tvs.
No período que morou com Décio, antes de se casar oficialmente, Hebe engravidou duas vezes mas sofreu aborto espontâneo. O marido e ela brigavam muito, e ele a acusava de estar trabalhando demais na televisão, querendo que ela parasse de atuar na TV, e a acusava de ser a culpada pelos dois abortos sofridos, porque trabalhava demais. Depois de casada e conseguir ter seu filho, o jeito do marido não mudou, se tornando infeliz no casamento. Não aguentando a oposição do marido a sua carreira e a crises conjugais, Hebe saiu de casa levando o filho do casal em 1971, e se divorciaram no mesmo ano. Morando sozinha com o filho Marcello, conheceu o empresário Lélio Rvagnani. Eles começaram a namorar e em 1973 casou-se com Lélio, que ajudou-a a criar seu filho, mesmo o pai indo vê-lo as vezes. Hebe e Lélio viveram um casamento feliz por 29 anos, até a morte dele, em 2000.
Em uma entrevista a revista Veja, declarou que aos 18 anos, em 1947, na sua primeira relação sexual, engravidou do seu primeiro namorado, o empresário Luíz Ramos, um homem mais velho e experiente em conquistas. Tomou essa decisão pelo fato que ele a traía constantemente, os dois viviam brigando, e por ser vergonhoso para os pais terem uma filha mãe solteira. A situação piorou quando Hebe foi abandonada grávida por Luíz. Sem alternativas, com medo de ser expulsa de casa e com pena dos pais pelo vexame que passariam de ter uma filha sem marido e com filho, um dia, sem contar a ninguém, decidiu fazer um aborto, indo a casa afastada que fazia esse tipo de procedimento. Hebe relata que o aborto foi sem nenhum tipo de anestesia, a fazendo gritar de dor, por causa do corte na hora de tirar o feto. Isso a fez sofrer muito. Ao sair de lá, continuou mal e demorou por meses para se recuperar, sentindo dores e hemorragias. Hebe acabou mentindo para os pais, escondendo tudo deles e dizendo que estava bem, somente com cólicas. Passou a tomar remédios e mais remédios escondida, sem orientação médica, e por milagre não faleceu ou teve sequelas, sarando sozinha. Apesar de tanto sofrimento físico e emocional, Hebe diz que não se arrependeu desse ato, que fez isso na hora certa. Não poderia ter um filho naquela época, afirmou.
 
Fonte: Wikipédia