quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Fatboy Slim em SP em janeiro

Figura conhecida do público brasileiro, Fatboy Slim confirmou a sua volta ao país para uma série de apresentações no início de 2012. Ele vai passar por São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Florianópolis, Fortaleza e Belo Horizonte.
O DJ mistura elementos de diversas vertentes da música eletrônica, como o house, o acid, o electro e o techno, além de uma pitadinha de hip hop e funk. O último álbum de inéditas lançado por Fatboy Slim, “Palookaville”, é de 2004.
A venda de ingressos para o show de Sampa, dia 24 de janeiro, já começou:

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Justin Bieber lança single de natal com Usher

Na noite de ontem, o programa de rádio de Ryan Secrest tocou o segundo single do álbum natalino do astro teen Justin Bieber, Under The Mistletoe. A música "Chestnuts Roasting On An Open Fire" promete mais uma onda de sucesso para Justin e com certeza vai grudar na sua cabeça.
A balada R&B tem a honra de um dueto com Usher, mentor do cantor canadense. Esta é a segunda participação do rapper em álbuns de Bieber, que já havia colaborado no big hit "Somebody To love", single do disco "My world 2.0".
"Essa música será lembrada nos próximos anos. Eu sempre a tive como uma de minhas favoritas e estou muito feliz de compartilhá-la com Justin", disse Usher ao programa de rádio.
O tão aguardado CD de natal de Justin Bieber chega às lojas no dia 1º de novembro. Além de Usher, o álbum conta com participações de Mariah Carey, Boyz II Men, The Band Perry e Busta Rhymes.

Fonte: pop.com.br

domingo, 16 de outubro de 2011

Nada de Black Eyed Peas: Will.I.Am retoma carreira solo e vai gravar novo videoclipe no Brasil

Mais uma vez, Will.I.Am, líder do Black Eyed Peas, está a caminho do Brasil. O rapper vai usar novamente as terras brasileiras para gravar o videoclipe que marca o seu retorno a carreira solo.

De acordo com informações do jornal O Globo, Will.I.Am chegará ao país na próxima segunda, 17, para rodar a sua nova produção. A publicação carioca apurou que o nome da faixa que terá clipe gravado é "Great Times" e será a primeira música de trabalho do segundo CD solo do músico, previsto para chegar ao mercado em janeiro de 2012.
Outras especulações afirmam que há uma marca de cerveja por trás do projeto e que Will.I.Am voltará a atuar como DJ. Ele já teria agendado uma apresentação numa boate de luxo em São Paulo para o lançamento do single logo após as filmagens do videoclipe.
Essse é mais um capítulo da história de amor de Will.I.Am com o Brasil. Durante 2011, ele esteve por aqui pelo menos três vezes, incluindo o carnaval e também para o lançamento do filme animação "Rio". Quando tentou a carreira solo pela primeira vez em 2007, ele gravou no Rio de Janeiro o videoclipe para a canção "I Got It From Mama".
E tem mais: No próximo dia 13 de novembro, Will.I.Am virá ao Brasil com toda a sua trupe do Black Eyed Peas para apresentação única no festival SWU, que este ano será realizado em Paulinia, interior de São Paulo. No ano passado, eles fizeram 9 apresentações em cidades brasileiras.

Fonte: Popline

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Val Martins - Eu Acredito em Deus

VAL MARTINS - EU ACREDITO EM DEUS

Por tudo o que já passei nessa vida e pela grande mudança que Deus me fez, eu posso dizer que eu acredito em Deus, eu louvo à Deus, eu amo à Deus, eu preciso de Deus cada vez mais na minha vida e essa canção eu conheci a alguns anos quando trabalhava na Nossa Rádio FM, foi uma época feliz!!!
Se pudessemos voltar no tempo e consertar algumas coisas, com certeza ainda estaria por lá!!!

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terça-feira, 11 de outubro de 2011

A morte de Renato Russo completa 15 anos nesta terça-feira 11-10

O cantor, compositor e poeta deixou um grande legado musical para o cenário do pop e do rock brasileiros.
Até hoje, adolescentes que não viveram o período de sucesso da Legião Urbana, banda da qual Renato era líder, se encantam com as letras – ora polêmicas, ora românticas – deste músico.
Há exatos 15 anos a Legião Urbana, um dos grupos mais adorados da história do rock nacional, perdia seu vocalista e letrista, Renato Russo. O culto à banda, no entanto, resistiu ao tempo, atravessando diversas gerações: experimente puxar um dos sucessos do grupo e uma multidão é capaz de cantar junto em uníssono.
E essa trajetória tão impressionante pode ter partes reconstituídas a partir de três filmes: ‘Somos Tão Jovens’, de Antônio Carlos da Fontoura, cinebiografia de Renato; o documentário ‘Rock Brasília, Era de Ouro’, de Vladimir Carvalho, com depoimentos de artistas das principais bandas da época, inclusive o próprio vocalista da Legião, e o longa ‘Faroeste Caboclo’, de Renê Sampaio, inspirado na música de mesmo nome.
“Quando vejo que se passaram 15 anos (da morte de Renato), a primeira coisa que eu penso é como tem tanto tempo. São 16 anos da última apresentação, é muito louco e estranho. Mas o que ficou, como a homenagem no Rock in Rio deixou claro, o que faz sentido, é como as canções até hoje continuam emocionando as pessoas”, afirma Dado Villa-Lobos, guitarrista da Legião. “Você acaba lembrando de muitas coisas. Isso tudo tem um sentido muito especial, e você também tem que saber lidar com a perda, com a morte, assim como se lida com a vida”, acredita.
Previsto para meados de 2012, ‘Somos Tão Jovens’ traz Thiago Mendonça no papel de Renato, e João Pedro e Nicolau, filhos do guitarrista Dado Villa-Lobos e do baterista Marcelo Bonfá, respectivamente, interpretando os pais. “A primeira vez que eu fui no set, eles estavam recriando um show que a gente tinha organizado em cima de um caminhão, em uma lanchonete que não existe mais. Aquele contexto deu um arrepio”, conta Philippe Seabra, vocalista da Plebe Rude e consultor do longa.
Dado, Bonfá e a família de Renato também aprovaram o projeto. “A ideia do filme era do produtor musical Luiz Fernando Borges, grande amigo meu e do Renato. Rolou uma proximidade, quase cumplicidade, a gente leu o roteiro, aprovou. É uma versão bem realista, ainda que romantizada, da história”, afirma Dado.
Um dos aspectos mais comentados do longa é a atuação de Thiago Mendonça como Renato Russo. Ele e os atores que vivem os membros do Aborto Elétrico e Legião Urbana (as duas bandas de Renato) tiveram aulas com o diretor musical do longa, Carlos Trilha, que foi tecladista da Legião por seis anos. O resultado é que Thiago aprendeu a tocar baixo, violão e craviola, além de cantar: as gravações foram feitas durante a filmagem, não é playback.
“Fazer esse papel me aproximou do Renato, de mim, da música ”, resume Thiago. Trilha elogia a musicalidade do ator, “Ele cantou afinado desde a primeira vez, mostrou intimidade com o baixo desde o primeiro dia” e conta que observou a evolução dele no papel.
“Um dia, o Thiago chegou diferente no estúdio. A partir dali, ele assumiu a liderança no grupo musical formado para o filme. Eu até me confundia, chamava ele de Renato em vez de Thiago”, diz Trilha. O diretor Antônio Carlos da Fontoura é só elogios. “O desempenho de Thiago é mais do que surpreendente, é mágico. No filme, ele se move, fala, canta, toca e sente como Renato. Ele é Renato”, afirma.
Já ‘Rock Brasília, Época de Ouro’ (em cartaz no Festival do Rio) traz entrevistas com integrantes dos principais grupos do Distrito Federal nos anos 80, como Capital Inicial, Paralamas e Plebe Rude, entre outras, e imagens de época. “É a celebração de uma turma unida pela música, porque Brasília naquela época só tinha isso: amizade e música. A gente estava fisicamente isolado”, analisa Philippe Seabra.
A música ‘Faroeste Caboclo’ virou roteiro nas mãos de Marcos Bernstein e Victor Atherino: no longa, Fabrício Boliveira é o protagonista João de Santo Cristo, Ísis Valverde é a mocinha Maria Lúcia e Felipe Abib é o vilão Jeremias. “É uma história clássica, um ‘Romeu e Julieta’ do Brasil”, resume Dado. “Tenho a versão original dessa música e não mudaram nada: ela tem quase 10 minutos, sem refrão. É a prova de que dá para fugir do esquema do pop batido de dois minutos e meio”, diz Philippe.

Obras de Renato Russo

Legião Urbana é o primeiro álbum da banda, lançado em janeiro de 1985. "Será", "Geração Coca-Cola" e "Ainda É Cedo" puxaram a boa vendagem do disco e se tornaram alguns dos grandes sucessos da rádio brasileira. Os desenhos do encarte foram feitos pelo baterista Marcelo Bonfá.
Este álbum entrou na lista da revista especializada Rolling Stone entre Os 100 maiores discos da música brasileira chegando a posição #40.
O sucesso do álbum anterior fez com que Renato Russo cogitasse fazer o segundo álbum como duplo, intitulado Mitologia e Intuição. A gravadora, porém, não se entusiasmou com a idéia, e o álbum acabou sendo simples. Mesmo assim, acabou responsável pela maior quantidade de vendas da história da Legião Urbana, alavancado pelo sucesso de "Eduardo e Mônica", uma faixa que era considerada difícil por não ter um refrão. O álbum vendeu mais de 1,2 milhão de cópias.
Pouco mais tarde, a Legião apresentou a música "Faroeste Caboclo". Embora não seja a música mais longa da Legião, atrás de "Metal Contra as Nuvens", é a que contém a maior letra, com 159 versos que não se repetem. Fazem parte do álbum também os sucessos "Índios", "Tempo Perdido" e "Quase Sem Querer". A faixa "Fábrica" foi durante muitos anos usada para abrir os shows da Legião, o que está registrado no álbum póstumo As Quatro Estações Ao Vivo.
O sucesso de Dois fez com que a gravadora pressionasse a banda para o lançamento de seu terceiro álbum, sem que no entanto houvesse repertório para isso. Das nove faixas de Que País É Este (1978/1987), apenas duas foram compostas depois de Dois; justamente as duas últimas, "Angra dos Reis", em menção à construção de uma usina nuclear na cidade fluminense de mesmo nome e "Mais do Mesmo", que em 1998 daria título à coletânea Mais do Mesmo. A música "Que País É Este" foi escrita em 1978, na época em que Russo ainda fazia parte do Aborto Elétrico.
"Faroeste Caboclo" foi composta em 1979, na fase "Trovador Solitário" de Renato Russo. Com mais de nove minutos de duração, a música, que possui 168 versos e não tem refrão, conta a história do nordestino João de Santo Cristo. Russo a considerava sua "Hurricane" (música de Bob Dylan sobre o boxeador que passou anos injustamente atrás das grades). Na época do lançamento do disco, foi considerada a mais longa canção da banda, mais tarde superada por "Metal Contra as Nuvens", do disco V. Da mesma fase de "Faroeste Caboclo", está presente no disco a canção "Eu Sei", que antes se chamava "Dezoito e Vinte e Um". Esta já era pedida nos shows da Legião antes mesmo de seu lançamento, pois ficara conhecida a partir de uma fita demo.
O disco ainda traz "Depois do Começo", única faixa de sua autoria que Russo admitia não gostar, por considerar pretensiosa; e "Química", que já havia sido gravada pelos Paralamas do Sucesso em seu álbum de estréia, Cinema Mudo. Durante a turnê do show deste álbum, aconteceu uma tragédia no Estádio Mané Garrincha. Fãs se exaltaram e foram pisoteados; isso acabou aumentando a fobia de palco de Russo e tornando o trabalho da banda mais introspectivo, o que refletiria no álbum seguinte.
Depois do fatídico show no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, que terminou em confusão generalizada, a banda chegou a ser odiada por parte do público que foi ao show. O fato aumentou a fobia de palco de Renato Russo e fez com que a banda adotasse uma postura mais introspectiva. Durante as gravações, o baixista Renato Rocha se desentendeu com os demais membros e deixou a banda, fazendo com que algumas bases de baixo já preparadas para o disco fossem regravadas por Renato Russo e Dado Villa-Lobos.
O disco trata de temas como a bissexualidade, como na canção "Meninos e Meninas" em que Renato assume abertamente ser bissexual e "Maurício", e a religião, como em "Monte Castelo" (adaptada de trechos da Primeira Epístola de São Paulo aos Coríntios, da Bíblia cristã, e mesclada a trechos de um soneto de Luís Vaz de Camões). A crítica social também está presente, com "1965 (Duas Tribos)", em que o cantor menciona a tortura (prática comum na ditadura militar, nos anos 70).
Nove das onze faixas do disco estão entre as mais conhecidas da banda, considerado por muitos como o melhor e mais inspirado da história da Legião, inclusive pelo próprio Renato Russo. Entre elas, estão: "Há Tempos", "Pais e Filhos", "Quando o Sol Bater na Janela do Teu Quarto" (mais tarde regravada pelo Barão Vermelho, também com grande sucesso), "Meninos e Meninas", "Monte Castelo" e "Maurício".
A partir da turnê deste álbum, Renato, Dado e Bonfá passaram a contar com três músicos de apoio: Fred Nascimento (guitarra rítmica e violão), Bruno Araújo (baixo elétrico) e o produtor musical Mu Carvalho (teclados). Destacam-se dois memoráveis shows: no Jockey Clube do Rio de Janeiro, no dia 7 de Julho de 1990 (mesmo dia da morte de Cazuza, homenageado pela banda)com 60.000 espectadores, e no Estádio Palestra Itália (Parque Antártica), um mês depois, que foi lançado em CD em 2004 com o título As Quatro Estações ao Vivo, com 100 mil pessoas na platéia.
O álbum reflete duas situações: a crise econômica causada pelo então Plano Collor e a dependência química de Renato.
Em 1991, o cantor descobriu ser portador do vírus da AIDS, assim como Cazuza, que foi homenageado por Russo no disco anterior com a canção "Feedback Song For a Dying Friend". Porém, ao contrário do ex-vocalista do Barão Vermelho, Renato nunca assumiu em público a doença.
Suas canções são marcadas por influências sombrias e medievais: a primeira faixa, "Love Song", é uma cantiga de amor em português arcaico, composta no século XIII por Nuno Fernandes Torneol. O clima prossegue pela canção "Metal Contra as Nuvens", dividida em quatro partes, com 11 minutos e 28 segundos, sendo assim a música de duração mais longa da banda, e pelo instrumental "A Ordem dos Templários", que inclui a peça Douce Dame Jolie, de Guillaume de Machaut, do século XIV.
A dependência química é retratada na canção "A Montanha Mágica". A crise econômica da época, por sua vez, serviu de temática para "O Teatro dos Vampiros", um dos principais sucessos do disco que teve a introdução adaptada da peça Canon de Johann Pachelbel.
Em contraponto ao clima sombrio das primeiras faixas de V, se destacam canções mais alegres, como "Sereníssima", "L'Âge D'or" a mais pesada e "O Mundo Anda Tão Complicado" onde Renato versa sobre o cotidiano, e românticas, como "Vento no Litoral" mais tarde regravada por Cássia Eller. O disco termina com "Come Share My Life", uma canção tradicional do folclore americano.
Em comparação ao anterior, As Quatro Estações, teve uma vendagem bem inferior , com 700 mil cópias, pouco menos da metade do disco anterior. Sua turnê foi a mais curta da banda, iniciada em Julho de 1992 e interrompida em fins de Setembro do mesmo ano, devido à situação insustentável das crises alcoólicas de Russo.
Música para Acampamentos é a primeira coletânea da banda. Lançada em 1992, reune gravações ao vivo feitas para programas de rádio e televisão, entre 1986 e 1992.
Com projeto gráfico de Fernanda Villa-Lobos e Gualter Pupo e ilustrações de Marcelo Bonfá, foi mixado em novembro de 1992. Contou com a participação especial de Renato Rocha e de músicos convidados.
As músicas foram registradas em shows no Estádio Parque Antártica, São Paulo em Agosto de 1990, no Morro da Urca, Rio de Janeiro, em Agosto de 1986, apresentações nas rádios Transamérica FM (RJ), em 1988 e 1992, e Rádio Cidade (RJ), em 1992; e versões tocadas no Acústico MTV da banda, em 1992.
O lançamento do álbum O Descobrimento do Brasil coincidiu com o início do tratamento de Renato Russo para livrar-se da dependência química e ele se mostrava otimista quanto ao sucesso da empreitada. As principais canções do disco foram "Vinte e Nove" e "Perfeição". No Brasil foram vendidos mais de meio milhão de cópias e sendo premiado com Disco de Platina Duplo pela ABPD.
Em uma entrevista com Renato Russo, transcrita para o livro "Conversações com Renato Russo", da editora Letra Livre, o cantor e compositor mostrou-se incomodado com as críticas relativas ao sexto disco da banda. Segundo ele, "é chato saber que aquilo que deu tanto trabalho vai ser julgado por um cara que ouve três segundos de cada faixa, para dizer assim ou assado. Houve uma crítica sobre O Descobrimento do Brasil que decorei de tão ridícula. 'O Brasil descoberto pela Legião Urbana tão decepcionante quanto as denúncias de corrupção da CPI.' Puxa! Teve outra que dizia: 'as letras são ininteligíveis, não fazem sentido, Como meu tornozelo coça por causa de mosquitos/ Estou com cabelos molhados/ Me sinto livre', trecho de "L'âge D'Or". Nossa, ou essa senhora não toma banho, nunca foi à praia ou em São Paulo não tem mosquito".
The Stonewall Celebration Concert é o primeiro disco solo de Renato Russo, gravado entre fevereiro e março de 1994.
Interpretado totalmente em inglês, foi uma homenagem aos vinte cinco anos da Rebelião de Stonewall em Nova York. Parte dos royalties foi doada a campanha Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida.
Seu encarte traz informações de vinte nove entidades sociais, entre as quais o Grupo Gay da Bahia, ISER, Greenpeace, Sociedade Viva Cazuza e ABIA.
Após o lançamento de seu primeiro álbum solo The Stonewall Celebration Concert, Renato Russo começou a despertar interesse pela música italiana, o que demonstra forte ligação à sua ascendência, assim, Renato apresentou à sua gravadora, a EMI, o projeto de gravar um disco com músicas em italiano. A EMI aceitou sua proposta e enviou o cantor à Itália. Com o repertório já definido, o líder da Legião Urbana aproveitara a viagem para descobrir mais sobre a cultura italiana.
De volta ao Brasil, Renato reúne músicos conceituados para a gravação do disco "Equilibrio Distante" em 1995, entre eles, os baixistas Arthur Maia, renomado baixista brasileiro, na época tocando com Gilberto Gil e Bruno Araújo que fez parte da banda de apoio da Legião Urbana na turnê "As Quatro Estações" e gravou o baixo no álbum V.
Renato também convida Carlos Trilha, produtor, tecladista, arranjador e pianista que também fez parte da banda de apoio da Legião nas turnês do álbum V em diante e gravou os discos The Stonewall Celebration Concert com Renato e A Tempestade e Uma Outra Estação com a Legião Urbana.
O disco consegue emplacar três grandes hits: "Strani Amori" que rendeu até um video-clipe onde Renato aparece pela última vez. O video foi incluído no terceiro álbum solo de Renato, o póstumo O Último Solo; "La Forza Della Vita" que fez parte da trilha-sonora da novela O Rei do Gado, e "La Solitudine".
A capa do disco é formada por desenhos de Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo, que representam o Pão de Açúcar, o Estádio do Maracanã, o Coliseu e a Torre de Pisa, grafada como Torre de Pizza. As primeiras edições do álbum foram lançadas em formato de livreto, com um encaixe especial para o CD.
Várias outras canções foram gravadas, porém, não estavam com seus arranjos prontos e ficaram de fora. Elas foram posteriormente finalizadas e relançadas em O Último Solo, disco-solo póstumo de Russo.
A Tempestade ou O Livro dos Dias, ou apenas A Tempestade, é o sétimo disco da banda, lançado em 20 de Setembro de 1996. É o último disco lançado pelo líder da banda, Renato Russo, ainda em vida. No Brasil foram vendidos mais de meio milhão de cópias e sendo premiado com Disco de Diamante pela ABPD.
Gravado entre janeiro e junho de 1996, no estúdio carioca AR Estúdios, foi planejado para ser um disco duplo, pois foram também gravadas canções que fariam parte do póstumo Uma Outra Estação, porém, a proposta foi novamente recusada, assim como o projeto Mitologia e Intuição que originou os álbuns Dois e Que País É Este 1978/1987. Durante as gravações, Renato Russo não quis gravar vozes definitivas para todas as músicas, fazendo-o apenas na canção "A Via Láctea". Devido a isso, as outras canções contam com a voz-guia (primeira voz gravada para a música). Grande parte dos arranjos estava pronta desde o fim de 1995.
A maioria das letras do disco (escrita em 1996, durante os sintomas da doença de Renato) é considerada melancólica e triste, como se pode ver em canções como "Mil Pedaços", "Quando Você Voltar" e "Longe do Meu Lado", além de canções mais introspectivas, como "O Livro dos Dias" que também é um dos nomes do disco e "Soul Parsifal" parceria inédita de Renato Russo com a cantora Marisa Monte. Há também espaço para letras mais cotidianas e alegres, como "Leila", "1º de Julho" composta para Cássia Eller, que a gravou primeiramente e "Dezesseis" que fala sobre um jovem de Brasília, amante do rock, que falece aos 16 anos ao disputar um "racha". A principal canção do disco foi "A Via Láctea", com sua letra bastante depressiva.
As primeiras edições do disco vieram com uma capa especial em formatação de livro no mesmo formato em que foi lançado Equilibrio Distante, segundo álbum solo de Renato Russo. Renato recusou-se a tirar fotos para o álbum, tendo sido usada uma foto tirada durante as sessões de fotos de "Equilibrio Distante". Mais tarde, ambos os discos foram relançados na caixa tradicional, de plástico.
Em "A Tempestade", não constam agradecimentos e nem as tradicionais frases "Urbana Legio Omnia Vincit" (Legião Urbana a tudo vence) e "Ouça no volume máximo". Em seu lugar, foi escolhida uma frase do escritor modernista brasileiro Oswald de Andrade: "O Brasil é uma república federativa cheia de árvores e gente dizendo adeus".
O Último Solo é um álbum póstumo, lançado em 1997 após a morte do cantor, o álbum reune oito canções que ficaram de fora dos dois álbuns solo anteriores de Russo, The Stonewall Celebration Concert (cujo repertório é totalmente em inglês) e Equilíbrio Distante (em italiano).
O álbum ainda conta com uma faixa interativa contendo o videoclipe de "Strani Amori" (principal single de Equilíbrio Distante) e trechos em áudio de uma entrevista de Renato Russo.
Uma Outra Estação é o oitavo e último álbum de estúdio da banda, lançado em Julho de 1997, meses após a morte de Renato, e o fim das atividades do grupo. No Brasil foram vendidos mais de 250 mil de cópias e sendo premiado com Disco de Platina pela ABPD.
Ao contrário de A Tempestade, formado em sua maioria por letras depressivas, Uma Outra Estação é um disco que conta com letras mais esperançosas e reflexivas. A primeira canção, "Riding Song", conta com a participação do ex-baixista Renato Rocha, que integrou o grupo entre 1984 e 1989. Sua letra é formada por apenas dois versos ("Eu já sei o que eu vou ser / Ser quando crescer"), escritos por Dado Villa-Lobos, e conta com trechos de uma entrevista da época do álbum Dois, onde os quatro integrantes (incluindo Rocha) se apresentam.
"As Flores do Mal", cujo título é também o nome de um livro de Charles Baudelaire, foi o principal single do disco. A canção seguinte, "La Maison Dieu", é uma crítica aos militares e à tortura praticada durante o regime militar vigente no país entre 1964 e 1985. Composta em 1993 (na época do disco O Descobrimento do Brasil), não foi lançada, segundo Renato, pelo fato deste "não querer mexer em ninho de vespa".
Três composições de Renato em sua fase de "Trovador Solitário" foram lançadas no disco: "Dado Viciado" que retrata sobre os problemas de um primo de Renato com as drogas, não foi anteriormente lançada para evitar confusões do personagem da letra com o guitarrista Dado Villa-Lobos, "Marcianos Invadem a Terra" que foi incluída em uma gravação original de 1986, para o álbum Dois, e mais tarde foi regravada por Dinho Ouro-Preto, líder do grupo Capital Inicial e "Mariane" em homenagem a uma namorada de Renato, sua letra é integralmente escrita em inglês.
A canção que encerra o disco, "Travessia do Eixão", é a única canção junto com o instrumental Schubert Ländler não composta pelos integrantes da Legião Urbana. Além disto, ela conta com a participação do baixista Bi Ribeiro, dos Paralamas do Sucesso, que gravou o baixo acústico.
Mais do Mesmo é a segunda coletânea da banda lançada em 1998. Todas as músicas foram escolhidas por Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá e retiradas dos oito álbuns de estúdio da banda. No Brasil foram vendidos mais de 750 mil de cópias e sendo premiado com Disco de Platina Triplo pela ABPD.
Inicialmente, Dado e Bonfá se posicionaram contra o lançamento da coletânea. Aceitaram, com a condição de que o disco ficasse por apenas um ano no mercado (de Março de 1998 a Março de 1999). Entretanto, como o mercado pirata ilegal aproveitou-se para continuar as distribuições que a EMI havia parado, esta optou por voltar a distribuir o CD normalmente em Agosto de 2000.
Acústico MTV foi lançado em 1999. No Brasil foram vendidos mais de 1 milhão de cópias e sendo premiado com Disco de Diamante pela ABPD.
Foi o segundo programa da série Acústico MTV no Brasil, o primeiro havia sido com a banda carioca Barão Vermelho. O show foi gravado na antiga boate Hippodromo, em São Paulo, no dia 28 de Janeiro de 1992. A banda aceitou o convite da emissora para gravar o programa, ao invés de preparar um videoclipe para a divulgação do então novo álbum, V. O show ainda destaca-se por ser o Acústico com maior simplicidade instrumental, por ser tocado com apenas dois violões e percussão.
O repertório é formado por canções de sucesso, como "Índios" cuja versão acústica é considerada definitiva por muitos fãs, "Pais e Filhos", "Eu Sei", "Há Tempos", "Baader-Meinhof Blues" única oriunda do primeiro álbum da banda e "Faroeste Caboclo", canções do recém-lançado disco, como "Sereníssima", "Teatro dos Vampiros" e "Metal Contra as Nuvens" e regravações em inglês: "On The Way Home", sucesso de Neil Young com o grupo Buffalo Springfield, "Rise" da banda Public Image Ltd., mais conhecida como PIL, "Head On" do grupo Jesus & Mary Chain e "The Last Time I Saw Richard" da cantora Joni Mitchell.
O single principal do álbum é "Hoje a Noite Não Tem Luar" versão em português para "Hoy Me Voy Para México", da boy band portorriquenha Menudo.
Algumas das canções deste álbum foram lançadas anteriormente, no álbum Música para Acampamentos, coletânea de gravações ao vivo, ainda em 1992.
Em apenas uma semana, o álbum chegou à marca de mais de 700 mil cópias vendidas, disco de platina duplo na época.
Como É que Se Diz Eu Te Amo é o segundo álbum ao vivo e o quarto álbum póstumo lançado pela banda em 1996.
Gravado no Rio de Janeiro, na antiga casa de shows Metropolitan (atual Citibank Hall), nos dias 8 e 9 de Outubro de 1994, o álbum é um apanhado geral da carreira da banda, trazendo sucessos como "Será", "Ainda é Cedo", "Tempo Perdido", "Daniel na Cova dos Leões", "Eu Sei", "Há Tempos", "Quando o Sol Bater na Janela do Teu Quarto" e "Vento no Litoral", além de canções do então recém-lançado álbum O Descobrimento do Brasil, como "Os Anjos", "Giz", "Vinte e Nove", "La Nuova Gioventú" e "Um Dia Perfeito".
Vários outros artistas são citados nas músicas, como as bandas Rolling Stones ("Gimme Shelter") e Nirvana ("Lithium") e os cantores Caetano Veloso ("Cajuína") e Gilberto Gil ("Aquele Abraço").
Por exigência da banda, o álbum foi lançado sem overdubs (gravações posteriores em estúdio, para correção de erros). A gravação traz várias citações e relatos de Renato Russo, que chega a errar a letra de algumas músicas, encarando a situação com bom humor.
Em 2003, os familiares de Renato Russo permitiram que o jornalista e produtor Marcelo Fróes vasculhasse os arquivos pessoais do cantor em busca de alguma espécie de material que pudesse ser utilizado em um disco ou algo do tipo. Com este material e a ajuda do então diretor artístico da gravadora EMI, Jorge Davidson, Fróes começou o projeto de um disco a ser lançado no aniversário de nascimento de Renato e, por isso, se chamaria "Presente".
Fróes encontrou parte das canções em gravações caseiras de Renato, como "Hoje" (dueto com a cantora Leila Pinheiro), "Boomerang Blues" (composição de Renato gravada pelo Barão Vermelho) e "Thunder Road" (cover do cantor norte-americano Bruce Springsteen). Também foram incluídas canções já lançadas anteriormente, como "A Cruz e a Espada" (dueto com Paulo Ricardo), "A Carta" (dueto com Erasmo Carlos), "Quando Eu Estiver Cantando" (regravação de Cazuza, gravada ao vivo no show Viva Cazuza, realizado em Outubro de 1990, três meses após a morte de Cazuza) e "Gente Humilde" (dueto com o violonista Hélio Delmiro, gravada em homenagem a Vinícius de Moraes), além de uma edição das canções "Cathedral Song" (cover da cantora Tanita Tikaram) e "Catedral" (versão em português da mesma, gravada pela cantora Zélia Duncan) em uma só canção. Também foram incluídos trechos de entrevistas raras concedidas por Renato a Marcelo Fróes, em 1994, 1995 e 1996.
O principal sucesso desde álbum é "Mais Uma Vez", composição de Renato Russo em parceria com Flávio Venturini, que foi gravada pelo grupo 14 Bis (do qual Venturini ainda era membro) em 1987. Foi produzida uma nova versão da canção, em 2002, apenas com a voz de Renato Russo. Esta versão se tornaria o single principal do disco, além de ser incluída na trilha sonora da telenovela Mulheres Apaixonadas, exibida pela Rede Globo em 2003. Também foi incluída no disco a versão original gravada em 1987, que foi remixada.
Lançado em 2004, o disco foi gravado a partir de dois shows realizados no Estádio Palestra Itália, nos dias 11 e 12 de Agosto de 1990, durante a turnê do disco As Quatro Estações.
Além de canções antigas, como "Será", "Ainda é Cedo" (mesclada a vários clássicos do rock, como "Rock Around The Clock" e à sempre presente versão de "Gimme Shelter" (dos Rolling Stones), "Tempo Perdido", "Daniel na Cova dos Leões", "Angra dos Reis" e "Eu Sei", o disco conta com boa parte do repertório do então novo álbum de estúdio da banda.
A partir desta turnê, Renato Russo, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá passaram a contar com três músicos de apoio: o guitarrista Fred Nascimento, nos violões e eventuais guitarras base, o baixista Bruno Araújo e o tecladista e produtor musical Mú Carvalho, ex-integrante do grupo A Cor do Som.
O show estava sendo finalizado para ser lançado em disco ainda em 1992, porém, foi abortado em favor da coletânea dupla Música para Acampamentos - reunião de gravações de shows e programas de rádio e televisão, que inclui algumas faixas do show do Parque Antártica.
Uma Celebração, é o quarto álbum ao vivo do Legião Urbana, gravado pelo canal de TV à cabo Multishow, em parceria com a EMI. Uma curiosidade desse álbum é que nenhuma música dele foi cantada pelo grupo, e sim, por outros artistas, entre eles Paulo Ricardo, Plebe Rude, Vanessa da Mata, Leela e Capital Inicial. O álbum conta ainda com duas músicas inéditas: "Fábrica 2" e "O Grande Inverno Da Rússia", e com o lançamento oficial da música "Boomerang Blues" pela banda.
Legião Urbana e Paralamas Juntos foi gravado em 3 de setembro de 1988 no Teatro Fênix e foi exibido pela Rede Globo no mesmo ano.
Na época, Renato Russo e Herbert Vianna cantaram juntos a música "Nada por Mim", composição de Herbert e as duas bandas tocaram também a música "Ainda É Cedo", composta pelos integrantes da Legião, Dado Villa-Lobos, Renato Russo, Marcelo Bonfá e Ico Ouro-Preto, irmão de Dinho Ouro-Preto, líder e vocalista do Capital Inicial. Durante o show as duas bandas se revezavam no palco.
Perfil foi lançado pela Som Livre esse ano.
O Trovador Solitário é um álbum histórico de Renato Russo, originalmente gravado em 1982 e relançado em CD em 2008, documenta a fase Trovador Solitário de Renato Russo em um breve período no ínicio dos anos 80 onde apresentava-se sozinho no violão.
O álbum contém gravações caseiras feitas pelo cantor em 1982 e uma participação especial de Cida Moreyra interpretando "Summertime" de George Gershwin em 1984.
Curiosamente, este álbum foi relançado pelo selo independente Discobertas/Coqueiro Verde e não pela gravadora EMI, pela qual foram lançados todos os discos de Renato (inclusive alguns póstumos) e da Legião Urbana.

The Beatles - Come Together

THE BEATLES - COME TOGETHER

Moderníssima e imbatível!!!

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