quinta-feira, 27 de junho de 2013

R.T.Z. - Dance Your Ass Off

R.T.Z. - DANCE YOUR ASS OFF

Quem curtiu as grandes discotecas de São Paulo e Rio de Janeiro lembram muito bem dessa pedrada...

sábado, 22 de junho de 2013

Q-Star Band Feat. Joe Skeete - This Groove Is On The House

Q-STAR BAND FEAT. JOE SKEETE - THIS GROOVE IN ON THE HOUSE

Galerinha, isso é uma verdadeira porrada, além de raro... Tipo, ouça com os graves aguçados... Rs...

Oscare - What's Going On (12'' Mix)

OSCARE - WHAT'S GOING ON (12'' MIX)

Clássico da música negra norte americana, "What's Going On" caiu como uma luva na voz de Oscare...

sábado, 15 de junho de 2013

A volta ao ar de Big Boy

Radialista, DJ, apresentador de TV e jornalista, ele tem o legado revisto no mês em que faria 70 anos, com seu acervo aberto ao público pela primeira vez na internet
 
Newton Duarte era um garotão. E música era a sua maior diversão. Por causa dela, o pacato professor de geografia, que lecionava no Colégio de Aplicação da UFRJ no fim dos anos 1960, se transformou no elétrico Big Boy. Multimídia antes que o termo fosse batizado, ele foi radialista, DJ, apresentador de TV e jornalista, sempre um passinho à frente do seu tempo em cada uma dessas atividades.
Falava de Led Zeppelin, tocava soul e funk, selecionava rock progressivo e os primórdios da eletrônica, e escrevia sobre tudo isso com maestria.
Morto em 1977, de infarto, aos 33 anos, após um ataque de asma, num hotel em São Paulo, ele subverte a idéia de que saudade não tem idade e reaparece agora com uma página no Facebook em sua homenagem, justamente no mês em que completaria 70 anos, fazendo jus a um de seus mais famosos bordões: “Hello Crazy  People, Big Boy rides again.”
Criada pela ex-mulher, a professora universitária Lúcia Duarte, e por um dos seus filhos, o produtor de televisão e também DJ Leandro Petersen, a página abre ao público, pela primeira vez, o precioso arquivo de Big Boy. Desde o primeiro dia de junho (data do seu aniversário), estão sendo colocados ali vinhetas de rádio (como as da Mundial AM, em que comandava um célebre programa com seu nome), trechos de entrevistas (com Mick Jagger, por exemplo), fotos (ao lado de estrelas como James Brown e Stevie Wonder), reproduções de suas colunas (uma delas, Top Jovem, era publicada no GLOBO) e, claro, trechos de músicas, retiradas do seu acervo de mais de 20 mil discos de vinil (entre LPs e compactos). É um material que ajuda a traçar um valioso panorama da música pop e dos sons alternativos no Brasil e no mundo nos anos 1970, sob o ponto de vista de um dos seus maiores comunicadores.
— Era uma ideia antiga que tínhamos, de abrir esse acervo, de torná-lo público — conta Lúcia. — Chegamos a fazer vários projetos, inclusive de ceder esse material para um museu, mas sempre faltava alguma coisa. E havia essa eterna dicotomia entre a coisa pública e a privada, já que se trata de algo de interesse geral, mas que também é patrimônio da família, é parte de nossas vidas. A página no Facebook acabou sendo o formato ideal para homenageá-lo, tanto pelo seu caráter de “Baixo Net” (uma brincadeira com Baixo Leblon ou Baixo Gávea), onde todo mundo acaba dando uma passada, como também pela possibilidade de interação com o público. Além do mais, acho que se estivesse vivo, o Newton estaria na internet de alguma forma. Ele adorava tecnologia e era conectado à sua maneira. Era tão acelerado e de vanguarda que o mundo em torno dele parecia lento.
De fato, desde que entrou no ar, a página de Big Boy no Facebook (chamada, justamente, de “Big Boy rides again”) tem recebido diversas contribuições, desde apaixonadas declarações de amor a ele (um fã chegou a postar uma música que fez em sua homenagem) a preciosidades a que a própria família não tinha acesso, como a reprodução da entrevista dada por ele ao repórter Joel Macedo, para o número inicial da “Rolling Stone” brasileira, em sua primeira versão, em 1972 (“Ficamos rodando de carro, do Leme ao Pontal, eu no volante, ele falando, e um gravador no meio”, descreve Macedo).
— Eu o conheci como Newton Duarte, e ele era uma figura extraordinária, carinhosa, alegre, que se descobriu através desse personagem — lembra Nelson Motta. — Aprendi muito de música com o Big Boy. Seus programas eram incríveis e sempre traziam novidades, que ele conseguia através de um super esquema com aeromoças e amigos que traziam discos do exterior. Depois, quando ele começou a ter um quadro no jornal “Hoje”, na TV Globo, onde eu trabalhava, nos tornamos ainda mais amigos.
Na página do Facebook estão também capas e informações dos quatro discos que assinou como DJ, entre 1970 e 1974, dos tempos em que comandava os concorridos Bailes da Pesada, boa parte deles ao lado do parceiro, Ademir Lemos, inicialmente no Canecão e posteriormente em vários ginásios de clubes na Zona Norte. Um deles, “Baile da Cueca” de 1972, trazia a própria peça íntima encartada no disco.
— Ele fazia de forma brilhante o dever de todo DJ, que é apresentar novidades — conta Fernanda Abreu, que incluiu uma fala de Big Boy na abertura de “Baile da pesada” e o citou na letra da música, do disco “Entidade urbana”, de 2000. — Tocou rock, quando ainda era um som maldito, e também soul e funk, abrindo espaço para o som negro nos bailes. Foi uma figura revolucionária, um comunicador brilhante, que influenciou toda uma geração.
Curiosamente, uma das mais cultuadas heranças de Big Boy — que chegou a brincar de ator, em um programa de Chico Anysio, em 1972, como Índio Jerônimo — foi feita em silêncio. Nos primórdios da FM no país, ele assinou a programação da rádio Eldo Pop, do Sistema Globo de Rádio. Como o formato ainda estava em fase de testes, teve total liberdade para usar o espaço e criar uma estação experimental, em 1973, sem vinhetas ou locutores. Na Eldo Pop, colocou no ar grupos de rock dos mais variados estilos, principalmente do chamado som progressivo, abrindo espaço também para pioneiros da eletrônica, como Kraftwerk e Tangerine Dream.
Como as músicas não eram identificadas, até hoje tem gente buscando os nomes das sequências em salas de discussão on-line.
— Tenho plena convicção de que, se ele não tivesse partido tão cedo, a música no Brasil teria uma outra dimensão — afirma o radialista, DJ e jornalista Maurício Valladares, discípulo assumido de Big Boy. — Com aquele ar de Chacrinha e a quantidade de informação que possuía, ele deixou conquistas que só hoje estão sendo entendidas.
 
Fonte: Carlos Albuquerque (Jornal O Globo)

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Martinho da Vila, Whitney Houston e Will.I.Am estão entre os lançamentos de CDs e DVDs

Para os fãs de samba, o melhor é conferir a homenagem ao mestre Martinho da Vila e o relançamento histórico dos primeiros discos do grupo Partideiros do Plá.
Já os curtidores de pop vão ler a biografia da diva Whitney Houston, morta em 2012, e podem ouvir o novo disco solo do cantor Will.I.Am.
Também vale um destaque na volta ao estúdio do cantor Simoninha.
Martinho Da Vila — Sambabook/Martinho Da Vila (Som Livre)

Desta vez, Martinho da Vila é o grande homenageado do projeto Sambabook da Musickeria. Martinho está completando 45 de carreira e, claro, não poderia ficar fora dessa homenagem. No DVD/CD, nomes de vários estilos cantam os hits do sambista. Entre eles, estão Paulinho da Viola (Quem é do Mar não Enjoa), Ney Matogrosso (Ex-Amor), Pitty (Roda Ciranda) e – Casuarina (Pra Tudo Se Acabar na Quarta-Feira). Emocionante.
Will.i.am — #Willpower (Universal)

Quarto disco solo do cantor conhecido pelo Black Eyed Peas, #Willpower chega cheio de participações especiais. Olha o time de peso que Will.I.Am reuniu em um único CD: Britney Spears (Scream & Shout), Chris Brown (Let’s Go), Justin Bieber (#thatPOWER), Miley Cyrus (Fall Down) e Nicole Scherzinger (Far Away From Home).
Simoninha — Alta Fidelidade (Som Livre)

Depois de ficar envolvido em projetos em torno da obra do pai Simonal por cinco anos, Wilson Simoninha está de volta com um novo álbum. Alta Fidelidade mostra a conhecida mistura entre a MPB e o soul que Simoninha curte tanto. Ou seja, os fãs vão comemorar.
Os Partideiros do Plá — Na Cururuca do Samba/Cobras Criadas/Metem Bronca (Discobertas)

O selo Discobertas dá prosseguimento ao resgate da discografia da gravadora Tapecar e relança pérolas do samba de raiz.  São três álbuns dos Partideiros do Plá: Na Cururuca do Samba (1972), Cobras Criadas (1973) e Metem Bronca (1973). A musicalidade incrível do grupo pode ser conferida em composições como Menininha do Cantuá, Tem Capoeira, A Baiana deu Sinal, entre outras. Os CDs ainda vêm com as capas originais. Histórico.
Whitney Houston — Whitney Houston! (Editora Sonora)

Whitney Houston ganhou fama como diva romântica dos anos 80, porém acabou seu reinado morrendo na pior em 2012. A cantora, que estava com 48 anos, enfrentava problemas com o vício em drogas e álcool. O livro de Mark Bego relembra a vida trágica de Whitney: dinheiro, fama, sexo e drogas. Boa pedida para fãs de música pop.