sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

'SP tem mais dinheiro e Rio transa mais', diz autor de 'Moleque transante' em entrevista ao G1


João Brasil, do Rio Shock, é coautor de música sensual que virou sucesso. Ele comenta diferença de temas no funk das capitais, gíria carioca gerou hit.

Uma lontra, um pinguim, um dançarino de "passinho", a praia do Arpoador e uma música que mistura funk carioca e house dos anos 90 estão na estranha fórmula que resulta em "Moleque transante", do Rio Shock, que já soma 305 mil visualizações no YouTube.
Em menos de dois meses, o vídeo deu destaque ao grupo idealizado por João Brasil, DJ e produtor de 35 anos. Junior Teixeira, do Monobloco, Filipe Raposo, os cantores Sabará e Dannie e o dançarino Safadin completam a formação.
Nesta sexta-feira (24), o Rio Shock fez a primeira apresentação da história do grupo, no evento Rider Weekends, no Jóquei Club do Rio.
Eles sairam da festa direto para o Meca Festival, em Maquiné (RS), onde tocaram no sábado (25).
"Sensualizar", "Quebrete" e "Surreal" são outras músicas do EP digital lançado pelo grupo - um álbum completo é planejado para este ano. Os temas sensuais do grupo carioca aparecem pois "o funk sempre quer tratar da realidade", diz João ao G1.
Enquanto o funk ostentação emplaca hits em São Paulo, "Moleque transante" entra no extenso rol da ousadia carioca. "É porque São Paulo tem mais dinheiro e no Rio o cara transa mais (risos). Sinceramente. Aqui tem praia, tem biquini, a pessoa já sai mais despida. SP é uma coisa mais séria", diz João.

Leia a entrevista abaixo.

G1 – Por que voltar ao house e o funk dos anos 90?

João Brasil – Depois que voltei de Londres [para estudar e tocar], eu queria montar uma banda de funk carioca. Gosto muito de funk e sempre via o estilo com sucessos de um hit só. Isso sempre bateu na minha cabeça. Não tem uma banda que tenha um repertório. Aí eu ouvi esse processo o disco do [duo britânico] Disclosure. Eu pirei com essa onda do revival dos anos 90. E fui trabalhando, montando a banda. Junto com o DJ Filipe Mustache, pesquisamos um monte de sons. Formamos um grupo, que foi trazendo gírias. "Moleque transante" foi o Sabará [vocalista] quem trouxe. Falou que estava "bombando" no morro. Eu idealizei e acabou virando um trabalho colaborativo.

G1 – A maior parte do funk atual tem uma produção bem mais simples que a do Rio Shock. O que acha deste funk atual?

João Brasil – Não dá para generalizar. Tem a
produção que é só um beat e a voz. Já produtores como o Mãozinha, o Batutinha, estão levando para um lado mais pop. Mas eu acho que tem uma coisa muito elaborada, que são as montagens. Queremos resgatar as montagens antigas, as superproduções de colagens. São composições eletroacústicas mesmo. Tem esse lado muito rico que não está sendo tão explorado. Não tem o poder o sucesso que tinha na década de 90. O "Moleque transante" foi um mashup. De misturar mesmo house dos anos 90, esse lance que está rolando em Londres, com o funk carioca.

G1 – Como foi a composição da letra do 'Moleque transante'?

João Brasil – O Sabará trouxe a coisa da
expressão. Eu peguei uma linha de teclado. Aí cantei o "Moleque transante" e pedi para a Dannie fazer. Eles "canetaram" o primeiro verso, e eu fiz os outros.

G1 – Mas quem é o 'moleque transante'?
 
João Brasil – "Moleque transante" é aquela coisa de "eu sou o cara". Não precisa nem ser de transar. Mas o cara é maneiro, descolado. E muitas pessoas entenderam dessa forma. Já está cheio de gente falando: "Eu sou transante", "camisa transante" etc.

G1 – Tem a ver com a personalidade carioca?
 
João Brasil – Tem total a ver. Até porque veio da gíria do morro. Eu não inventei a roda, já existia.

G1 – Por que, na sua opinião, o funk de SP fala mais de dinheiro e o do Rio fala mais de sexo?

João Brasil – Eu acho que é porque São Paulo
tem mais dinheiro e no Rio o cara transa mais (risos). Sinceramente. Aqui tem praia, tem biquini, a pessoa já sai mais despida. SP é uma coisa mais séria, onde o rap de protesto bomba demais, por exemplo. Aqui é o povo do carnaval, da festa. SP é o business, é o centro
empresarial. É natural que se manifeste dessa forma. E, com a classe C bombando, quer falar mesmo que pode comprar. O funk sempre quer tratar da realidade. Talvez com fantasia, aumentando uma coisa ou outra. Mas sempre tem a realidade.

G1 – Há muitas críticas ao funk no Brasil. É tratado muitas vezes como um estilo menos importante. E você estudou música no exterior [em Berklee, nos EUA]. Por que voltou para fazer eletrônica e funk?

João Brasil – Eu sou do Rio. Por mais que eu
ouvisse jazz, música clássica, rock, metal, o funk está no meu DNA. Tocava muito dos meus 12 aos 18 anos, época em que você constrói sua personalidade musical. O funk estava muito forte. Na faculdade de música, eu ouvia o funk como nossa música eletrônica. As montagens são muito avançadas. Os caras fazem isso em comunidade. Eu vi um outro lado do funk que as pessoas não enxergam. Quando eu fui à Alemanha, vi que os caras são loucos com música carioca. Mas lá a música eletrônica é outra coisa. Stockhausen é o Villa-Lobos deles. Para a gente é meio complicado. A gente não tem uma cultura de música eletrônica assim.

G1 – O Safadin faz parte da banda ou esteve só no clipe?

João Brasil – Faz parte. Quando eu quis montar
o grupo, sempre tive vontade de ter o dançarino. O passinho é bombado aqui no Rio. Eu já queria que tivesse um dançarino do passinho, mas fazendo música eletrônica.

G1 – Imaginava que o clipe tivesse tantas visualizações como hoje?
João Brasil – Confesso que eu pensava que tivesse mais. Isso é um viral. Já imaginei milhões de pessoas dançando. Eu estou feliz, e acho que vai aumentar ainda mais.
 
E depois dessa ótima entrevista, assista ao clipe
de "Moleque Transante".
 
 

Fonte: Rodrigo Ortega (G1)

Tag Team, Mickey, Minnie & Goofy - Whoomp! (There It Went) (Mickey's Radio Mix)

TAG TEAM, MICKEY, MINNIE & GOOFY - WHOOMP! (THERE IN WENT)

Lançada em 1994 no álbum Mickey Unrapped...

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Double Dee - Love Nobody (Full Lenghth Mix)

DOUBLE DEE - LOVE NOBODY (FULL LENGHTH MIX)

Depois do estrondoso sucesso de "Found Love" de 1990, Double Dee reapareceu em 1994 com o single "Love Nobody", uma boa canção, mas nem de perto lembra a anterior.
Vale a pena ouvir, é bem produzida!!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Morrissey vai lançar álbum em 2014

Ex-Smith confirmou que está trabalhando no 10º disco solo.
Ele assinou novo contrato com a Capitol/Harvest Records.
 
Morrissey fechou um acordo com a Capitol/Harvest Records, subsidiária da Universal, para lançar seu décimo álbum solo ainda no segundo semestre deste ano.
Segundo comunicado divulgado pelo cantor e compositor britânico, que lançou sua autobiografia em outubro, ele está "emocionado" com o novo contrato.
Morrissey, de 54 anos, confirmou que começou a trabalhar em seu disco e que planeja gravá-lo na França no final deste mês, com sua banda de longa data, formada por Boz Boorer (guitarra), Jesse Tobias (guitarra), Solomon Walker (baixo), Matthew Walker (bateria) e Gustavo Manzur (teclados). O último disco de estúdio de Morrissey, "Years Of Refusal", foi lançado em 2009.
As gravações serão produzidas por Joe Chiccarelli, americano que trabalhou com Jason Mraz, Strokes, Keaton Henson e Mika. As datas dos shows para 2014 também devem ser anunciadas em breve.
 
Fonte: G1 Música

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Miami Bass Session 7 By DeeJay ANDRÉ MOTTA

MIAMI BASS SESSION 7 BY DEEJAY ANDRÉ MOTTA

Hoje em dia, o estilo musical da moda é o tal do Funk, mas você que nasceu de 1992/1993 pra cá, sabe realmente o que é Funk? Ou de onde surgiram essas tais musicas que vocês ouvem? Quais as origens dos Leleks da vida?
Bom, hoje trago um set do puro Miami Bass, mais conhecido como Funk, sons que embalaram uma geração de meados dos anos 80 a meados 90, e olha que foi tempo bom...
Graves em baixíssima frequência (pra tremer tudo mesmo), vozes robotizadas e arranjos e samplers impecáveis, esse era o Funk editado em vinil, executados na raça pelos DJ's que se viravam pra comprar esses discos...
Jovens, se vocês gostam de Funk de verdade, ouçam, se não, não percam seu tempo, esse set é pro saudosista, que viveu o que foi bom...

01-Nightmare On A.D.E. St.
02-Roll It Up My Nigger
03-Mega Jon's Bass
04-Rock The Planet
05-Computer Power
06-We Want Some P***
07-Fix In The Mix
08-Don't Knock It (Till You Try It)
09-Get Away
10-They're Playing Our Song
11-Poka Dot Bikini (DeeJay ANDRÉ MOTTA Instrumental Long Mix)

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Ludacris - Act A Fool

LUDACRIS - ACT A FOOL
 
Lançada em 2003, "Act A Fool" faz parte da trilha sonora do segundo filme da franquia de Velozes e Furiosos e foi extraída do quarto álbum de Ludacris.
A canção que foi indicada para o Premio Grammy de Melhor Canção Escrita para um Filme, Televisão ou outros meios visuais, já vendeu mais de 1.230.000 cópias.
 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Rasteiros Session By DeeJay André Motta

RASTEIROS SESSION BY DEEJAY ANDRÉ MOTTA

E pra começar bem 2014, trago de presente pra galera um set fantástico de Rasteiros, aqueles pancadões que rolava nos grandes bailes dos anos 80 e 90, com baixos BPMs...
Então é o seguinte, regule os graves e agudos e aumente o volume, afinal, essa session tá muito nervosa...

01-Fresh Is The Beat
02-Big Butt
03-Addicted To Rap
04-This Beat Is Hard
05-I Hate To Go To Work
06-Diseases
07-Friends
08-Can You Feel It
09-We Love Soul
10-Let's Have Some Fun